
-
Catar diz que Netanyahu 'deve ser julgado' após ataque contra Hamas em Doha
-
Ativista de direita Charlie Kirk morre após ser baleado nos EUA
-
Flotilha com ajuda para Gaza volta a atrasar sua saída da Tunísia, diz Ávila
-
Posto de pessoa mais rica do mundo de Musk é ameaçado por Ellison, da Oracle
-
Congresso rejeita projeto-chave do Governo espanhol para reduzir jornada de trabalho
-
Ativista de direita Charlie Kirk é baleado em universidade nos EUA
-
Conselheiro de Trump, mais perto de se tornar governador do Fed
-
Farmacêutica Merck desiste de construir centro de pesquisa bilionário no Reino Unido
-
Príncipe Harry visita o pai, Charles III, em primeiro encontro desde 2024
-
Polônia alerta para risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Rochas encontradas em Marte podem ser indício de vida antiga, diz Nasa
-
Quinto apagão total em menos de um ano leva população de Cuba ao desespero
-
Steve Mandanda, ex-goleiro da seleção francesa, anuncia aposentadoria aos 40 anos
-
Príncipe Harry visita rei Charles III pela primeira vez desde 2024
-
Alpine 'não terá mais desculpas em 2026', diz Flavio Briatore
-
Veja o que se sabe sobre o ataque de Israel contra o Hamas no Catar
-
Nova treinadora da seleção feminina da Espanha não descarta retorno de Jenni Hermoso
-
Polônia alerta para o risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Torcedor do Oviedo é preso por fazer gestos racistas contra Mbappé
-
Exército nepalês controla Katmandu após protestos violentos
-
Julgamento da trama golpista é retomado com críticas de Fux ao processo
-
Em tribunal, esposa do presidente do governo espanhol nega ter desviado fundos
-
Gisèle Pelicot publicará suas memórias em 17 de fevereiro
-
Peru enfrenta o desafio de conter o crescente negócio da extorsão
-
Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos
-
A última viagem de três barcos vikings na Noruega
-
Para o grupo de rap Kneecap, o apoio à Palestina cresceu'
-
Chefe da Comissão Europeia propõe sanções contra ministros 'extremistas' de Israel
-
Israel defende ataque contra o Hamas no Catar apesar da crítica de Trump
-
Polônia derruba drones russos com a ajuda da Otan e denuncia 'provocação em larga escala'
-
Novo Nordisk eliminará 9.000 postos de trabalho
-
Dezenas de detidos no início de jornada de bloqueios na França
-
Exército nepalês patrulha ruas da capital após protestos que provocaram renúncia do primeiro-ministro
-
Flotilha com ajuda para Gaza denuncia segundo ataque com suposto drone
-
Bolívia vence Brasil (1-0) em casa e vai à repescagem da Copa de 2026; Venezuela é eliminada
-
Colômbia vence (6-3) e acaba com sonho da Venezuela de ir à Copa de 2026
-
'Não é minha assinatura', diz Trump sobre suposta carta a Jeffrey Epstein
-
Obesidade supera pela primeira vez a desnutrição entre menores de 5 a 19 anos, alerta Unicef
-
Meta ocultou estudos sobre segurança infantil em plataformas de realidade virtual, denunciam ex-funcionários
-
Cabo Verde vence Camarões e dá grande passo rumo à sua primeira Copa do Mundo
-
Mulher nos EUA é acusada de registrar sua cadela para votar
-
Com 5 gols de Haaland, Noruega massacra Moldávia (11-1) e lidera Grupo I das Eliminatórias
-
França sofre, mas vence Islândia de virada (2-1) nas Eliminatórias
-
Na Amazônia, Lula e Petro rechaçam 'ameaças' à soberania latino-americana
-
Apple apresenta iPhone 17 Air em meio à corrida pela IA
-
João Cancelo marca no fim e Portugal vence Hungria (3-2) nas Eliminatórias
-
Casa Branca aceitaria análise grafotécnica de suposta carta de Trump a Epstein
-
Kicillof, o governador de centro-esquerda que desafia Milei na Argentina
-
Inglaterra goleia Sérvia (5-0) e fica perto da Copa de 2026
-
Israel ataca líderes do Hamas no Catar

Israel bombardeia sul de Gaza em meio à pressão crescente para libertar reféns
O Exército israelense bombardeou Khan Yunis, o novo epicentro da guerra em Gaza, nesta segunda-feira (22), depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitou as condições que, segundo ele, o Hamas exige para a libertação dos reféns.
Testemunhas relataram ataques mortais durante a noite em Khan Yunis, a maior cidade do sul de Gaza, e fortes confrontos entre soldados israelenses e combatentes islamistas do Hamas.
"Os bombardeios de artilharia não param desde as 5h", disse Yunis Abdel Razek, de 52 anos, na Universidade Al Aqsa da cidade, onde se refugiou com a família.
Os combates se concentram no sul da Faixa, mas também continuam no norte, onde o Hamas reportou bombardeios na região da Cidade de Gaza.
Netanyahu prometeu "aniquilar" o Hamas, classificado como "organização terrorista" por Estados Unidos, União Europeia e Israel, em resposta ao seu ataque de 7 de outubro.
Naquele dia, os milicianos do Hamas mataram cerca de 1.140 pessoas em solo israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados israelenses.
Os combatentes do Hamas também fizeram cerca de 250 reféns, dos quais 132 permanecem em Gaza, segundo as autoridades israelenses.
A implacável ofensiva israelense deixa ao menos 25.295 mortos em Gaza, a maioria mulheres e menores de idade, de acordo com o Hamas, que governa o território devastado e sitiado desde 2007.
- "Etapa necessária" -
Os bombardeios ocorrem depois de o Hamas ter divulgado, no domingo, seu primeiro relatório público sobre os fatos que desencadearam a guerra.
No documento de 16 páginas, o grupo palestino afirmou que a operação de 7 de outubro foi uma "etapa necessária" e uma forma de garantir a libertação dos presos palestinos.
Mas também admitiu que houve "alguns erros" de sua parte e pediu o fim da "agressão israelense" em Gaza, segundo o texto.
A campanha israelense matou "cerca de 20% a 30%" dos combatentes do Hamas e está longe de seu objetivo de destruir o movimento palestino, segundo cálculos da Inteligência dos Estados Unidos, divulgados por The Wall Street Journal.
A mesma fonte indicou que Estados Unidos, Catar e Egito, que negociaram uma trégua em novembro, tentaram convencer Israel e o Hamas a adotarem um plano para libertar os reféns em troca da retirada de Israel de Gaza.
Mas Netanyahu insiste em que Israel deve manter o controle da segurança após a guerra e rejeitou a possibilidade de uma "soberania palestina".
- "Qual a outra solução?" -
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, insistiu nesta segunda-feira em uma solução baseada em dois Estados para o conflito.
"Paz e estabilidade não podem ser construídas apenas por meios militares. (...) Qual outra solução vocês consideram? Fazer todos os palestinos partirem? Matá-los?", questionou.
Mais de 80% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados pela guerra e enfrentam uma grave crise humanitária, segundo a ONU.
As declarações de Borrell ocorrem antes de duas reuniões em Bruxelas com os chanceleres israelense, Israel Katz, e palestino, Riyad al Maliki.
Netanyahu também enfrenta intensa pressão para garantir o retorno dos reféns e responder pelas falhas de segurança que permitiram o ataque de 7 de outubro.
"Pedimos ao nosso governo que ouça, que se sente para negociar e decida se aceita este ou outro acordo que convenha a Israel", disse Gilad Korenbloom, cujo filho é refém em Gaza.
Em um vídeo divulgado após o relatório do Hamas, Netanyahu afirmou que, em troca da libertação dos reféns israelenses, o Hamas exige o fim da guerra, a retirada das tropas israelenses de Gaza, a libertação dos prisioneiros palestinos e garantias de que o movimento islamista continue no poder.
"Se aceitarmos isso, nossos soldados terão caído em vão" e não haveria garantias de segurança, disse Netanyahu.
C.Koch--VB