
-
Farmacêutica Merck desiste de construir centro de pesquisa bilionário no Reino Unido
-
Príncipe Harry visita o pai, Charles III, em primeiro encontro desde 2024
-
Polônia alerta para risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Rochas encontradas em Marte podem ser indício de vida antiga, diz Nasa
-
Quinto apagão total em menos de um ano leva população de Cuba ao desespero
-
Steve Mandanda, ex-goleiro da seleção francesa, anuncia aposentadoria aos 40 anos
-
Príncipe Harry visita rei Charles III pela primeira vez desde 2024
-
Alpine 'não terá mais desculpas em 2026', diz Flavio Briatore
-
Veja o que se sabe sobre o ataque de Israel contra o Hamas no Catar
-
Nova treinadora da seleção feminina da Espanha não descarta retorno de Jenni Hermoso
-
Polônia alerta para o risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Torcedor do Oviedo é preso por fazer gestos racistas contra Mbappé
-
Exército nepalês controla Katmandu após protestos violentos
-
Julgamento da trama golpista é retomado com críticas de Fux ao processo
-
Em tribunal, esposa do presidente do governo espanhol nega ter desviado fundos
-
Gisèle Pelicot publicará suas memórias em 17 de fevereiro
-
Peru enfrenta o desafio de conter o crescente negócio da extorsão
-
Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos
-
A última viagem de três barcos vikings na Noruega
-
Para o grupo de rap Kneecap, o apoio à Palestina cresceu'
-
Chefe da Comissão Europeia propõe sanções contra ministros 'extremistas' de Israel
-
Israel defende ataque contra o Hamas no Catar apesar da crítica de Trump
-
Polônia derruba drones russos com a ajuda da Otan e denuncia 'provocação em larga escala'
-
Novo Nordisk eliminará 9.000 postos de trabalho
-
Dezenas de detidos no início de jornada de bloqueios na França
-
Exército nepalês patrulha ruas da capital após protestos que provocaram renúncia do primeiro-ministro
-
Flotilha com ajuda para Gaza denuncia segundo ataque com suposto drone
-
Bolívia vence Brasil (1-0) em casa e vai à repescagem da Copa de 2026; Venezuela é eliminada
-
Colômbia vence (6-3) e acaba com sonho da Venezuela de ir à Copa de 2026
-
'Não é minha assinatura', diz Trump sobre suposta carta a Jeffrey Epstein
-
Obesidade supera pela primeira vez a desnutrição entre menores de 5 a 19 anos, alerta Unicef
-
Meta ocultou estudos sobre segurança infantil em plataformas de realidade virtual, denunciam ex-funcionários
-
Cabo Verde vence Camarões e dá grande passo rumo à sua primeira Copa do Mundo
-
Mulher nos EUA é acusada de registrar sua cadela para votar
-
Com 5 gols de Haaland, Noruega massacra Moldávia (11-1) e lidera Grupo I das Eliminatórias
-
França sofre, mas vence Islândia de virada (2-1) nas Eliminatórias
-
Na Amazônia, Lula e Petro rechaçam 'ameaças' à soberania latino-americana
-
Apple apresenta iPhone 17 Air em meio à corrida pela IA
-
João Cancelo marca no fim e Portugal vence Hungria (3-2) nas Eliminatórias
-
Casa Branca aceitaria análise grafotécnica de suposta carta de Trump a Epstein
-
Kicillof, o governador de centro-esquerda que desafia Milei na Argentina
-
Inglaterra goleia Sérvia (5-0) e fica perto da Copa de 2026
-
Israel ataca líderes do Hamas no Catar
-
Corpo em decomposição é encontrado no Tesla de rapper americano em Hollywood
-
Sinaloa: um ano de guerra entre traficantes em meio à uma ameaça de escalada dos EUA
-
Sébastien Lecornu, o 'soldado' fiel de Macron na França
-
Barcelona adia retorno ao Camp Nou mais uma vez e receberá Valencia em estádio para 6 mil pessoas
-
Dados de empregos nos EUA entre abril de 2024 e março de 2025 são revisados para baixo
-
Israel lança ataque aéreo no Catar contra líderes do Hamas
-
Fenerbahçe anuncia Domenico Tedesco como novo técnico

Milei estreia em Davos após intrigar o mundo com seu plano libertário para a Argentina
Javier Milei se apresenta esta semana perante as elites econômicas e políticas de Davos, em sua primeira viagem ao exterior como presidente de uma Argentina em crise, liderando um experimento libertário que desperta curiosidade internacional.
Milei chegará na terça-feira à estação de esqui suíça para falar no dia seguinte no Fórum Econômico Mundial. Ele viaja em um avião comercial, em sintonia com sua política de austeridade, com uma pequena comitiva e pouco tempo.
"Há mais de 60 pedidos de reuniões bilaterais", disse o presidente antes de viajar. "Não tenho como responder fisicamente a uma demanda tão grande".
Esse economista ultraliberal de 53 anos, que assumiu o poder há pouco mais de um mês, é uma das figuras mais proeminentes desta edição do fórum, que reúne mais de 100 líderes governamentais, empresários e economistas, entre outras personalidades.
"O que Milei busca em Davos é gerar confiança no establishment econômico internacional. Ele é uma figura que não gera muita confiança", disse Alejandro Frankel, professor de política internacional da Universidade Nacional de San Martín, à AFP. "Ele busca se mostrar como alguém confiável e apresentar seu programa econômico como amigável para os investimentos globais."
Milei foi internacionalmente associado ao "populismo de direita e ideias bastante extremistas, como dolarizar a economia", acrescentou o especialista. Por isso, o presidente argentino "é uma grande incógnita que o restante dos líderes e figuras da economia global querem decifrar".
Sua única reunião confirmada é na quarta-feira com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, uma semana depois de Argentina e o organismo alcançarem um acordo técnico para reativar um programa de crédito de US$ 44 bilhões (R$ 214 bilhões).
Essa dívida é a maior de um país com o organismo multilateral, em conjunto com uma das inflações mais altas do mundo (211% em 2023).
"Comemoramos o interesse que esse novo governo está gerando nas potências, [por parte de atores] que entendem que voltamos a abraçar as vias da liberdade e a respeitar o sistema capitalista", disse nesta segunda-feira o porta-voz presidencial Manuel Adorni.
- Brics e China -
Milei chamou atenção internacional como "outsider" e por ter vencido uma eleição prometendo cortes drásticos de gastos.
Seu lema "não há dinheiro" virou um meme e um refrão. Ele o acompanha em suas medidas: suspendeu obras públicas, não renovou contratos de trabalho do Estado, reduziu pela metade os ministérios, desvalorizou o peso em mais de 50%, liberou os preços dos combustíveis e as importações, eliminou os controles de preços e revogou a lei que regulava os aluguéis.
Essas decisões e sua personalidade explosiva despertaram a curiosidade de empresários como o magnata Elon Musk, com quem costuma trocar mensagens calorosas no Twitter.
Suas declarações como candidato foram polêmicas: afirmou que Estados Unidos e Israel seriam seus melhores aliados e que não faria negócios com "nenhum comunista", referindo-se ao Brasil e à China, que, no entanto, são os principais parceiros comerciais da Argentina.
Dias depois de assumir, Milei renunciou a fazer parte do grupo dos Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Essa decisão "expressa uma visão arcaica e maniqueísta de um mundo bipolar que já não existe", considerou Florencia Rubiolo, especialista em relações internacionais do centro de estudos Insight 21.
Sua visão "binária" da política externa corre o risco de ser também "ineficaz", porque se afastar do Brasil e da China é arriscado, de acordo com a especialista. É "curioso" que ele escolha a Suíça, e não o Brasil, como seu primeiro destino internacional.
No entanto, segundo Frenkel, Milei está tentando se mostrar como uma figura "um pouco mais cooperativa" nos últimos dias, apesar de algumas falhas na política externa.
Na semana passada, as relações com Pequim se tensionaram devido a relatos de que a chanceler argentina, Diana Mondino, havia se reunido com o representante de negócios de Taiwan, algo que o governo negou. Finalmente, a ministra e o embaixador chinês, Wang Wei, se encontraram para dar à imprensa sinais de amizade.
A China considera Taiwan como parte de seu território, e o reconhecimento deste como país por outras nações é motivo de ruptura de relações diplomáticas com Pequim.
"A política externa de Milei neste primeiro mês de governo mostrou uma falta absoluta de experiência e conhecimento, refletida no caso de Taiwan", disse Rubiolo, para quem o governo está se conduzindo por "tentativa e erro".
S.Leonhard--VB