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EUA e Reino Unido bombardeiam posições rebeldes do Iêmen após ataques no Mar Vermelho
Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam, nesta sexta-feira (12), posições dos rebeldes huthis no Iêmen, após dois ataques contra embarcações no Mar Vermelho, cometidos nas últimas semanas por estes rebeldes em "solidariedade" aos palestinos em Gaza.
Estados Unidos, Reino Unido e oito de seus aliados asseguraram, em um comunicado, que com estes ataques buscam "desescalar as tensões" e "restaurar a estabilidade no Mar Vermelho", por onde passam 12% do comércio mundial.
Os bombardeios desta sexta-feira atingiram instalações militares dos huthis em várias localidades, disse um porta-voz militar do movimento rebelde por meio da plataforma X, destacando que foram 73 ataques e incluíram a capital, Saná, e a cidade portuária de Hodeida.
"Esta agressão (...) não ficará sem resposta", alertou o porta-voz, acrescentando que ao menos cinco rebeldes morreram e seis ficaram feridos.
"Todos os interesses americanos e britânicos se tornaram alvos legítimos das forças armadas imenitas, após a agressão direta e declarada contra a República do Iêmen", afirmou o Conselho Político Supremo dos huthis.
Os huthis fazem parte do autoproclamado "eixo de resistência", um grupo de movimentos armados hostis a Israel e apoiados pelo Irã, que também inclui o Hamas e o Hezbollah libanês.
A Casa Branca assegurou que os Estados Unidos "não buscam um conflito com o Irã", nem uma "escalada" bélica.
Desde o início da guerra em Gaza, os huthis lançaram vários ataques no Mar Vermelho, forçando muitos armadores a evitar a área e tornando o transporte entre Europa e Ásia mais caro e demorado.
- "Liberdade de navegação" -
"As ações de hoje demonstram um compromisso comum com a liberdade de navegação, o comércio internacional e a defesa da vida dos navegantes contra ataques ilegais e injustificáveis", declararam Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.
O presidente americano, Joe Biden, descreveu a investida como uma "ação defensiva" em resposta "aos ataques sem precedentes dos huthis a navios internacionais no Mar Vermelho" que ameaçam o comércio global.
Segundo o exército americano, desde 19 de novembro, este grupo rebelde que controla parte do Iêmen lançou 27 ataques perto do estreito de Bab al Mandeb, que separa a península arábica da África.
Em resposta, os Estados Unidos mobilizou navios de guerra e, em dezembro, forjou uma coalizão internacional para proteger esta via essencial para o comércio mundial.
Apesar das advertências de Washington e do Conselho de Segurança da ONU, os huthis dispararam, na quinta-feira, um míssil balístico anti-navio, intensificando os rumores de uma intervenção, que ocorreu na primeira hora desta sexta-feira.
Biden advertiu que "não hesitará" em "ordenar outras medidas" militares para proteger os Estados Unidos e o comércio internacional.
Um porta-voz do grupo iemenita assegurou, no entanto, que vão prosseguir os ataques a navios considerados vinculados a Israel que transitarem por esta área.
- China pede "moderação" -
O Irã qualificou os bombardeios britânico-americanos de uma "ação arbitrária" e uma "violação" do direito internacional e a Rússia chamou-os de "ilegítimos", enquanto a Turquia os chamou de uma "resposta desproporcional".
A Otan, no entanto, defendeu-os como ações "defensivas".
"Nosso país enfrenta um ataque maciço de navios, submarinos e aviões americanos e britânicos", declarou o vice-ministro das Relações Exteriores huthi, Hussein Al Ezzi, citado pela imprensa rebelde.
A imprensa americana indicou que os ataques foram realizados com caças e mísseis Tomahawk. O Reino Unido disse ter mobilizado quatro caças Typhoon FGR4 com bombas guiadas a laser.
Após os bombardeios, o preço do barril de Brent disparou, passando de 80 dólares, em alta de quase 3,5%.
- Repercussões regionais -
O ataque ocorreu logo após o final de uma viagem regional ao Oriente Médio do chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, para evitar uma propagação do conflito em Gaza.
"Condenamos veementemente a agressão flagrante dos EUA e do Reino Unido no Iêmen. Consideramos que são responsáveis pelas repercussões na segurança regional", reagiu pelo Telegram o movimento islamista palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza.
Esse pequeno território palestino é palco de devastadores bombardeios israelenses desencadeados após um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense em 7 de outubro, que deixou 1.140 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" este movimento islamista que governa Gaza e é classificado como grupo terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Os bombardeios e as operações terrestres israelenses em represália deixaram pelo menos 23.469 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o ministério da Saúde do Hamas.
O Ministério da Saúde do Hamas informou, nesta sexta, que novos bombardeios deixaram "muitos" mortos.
A ONU denunciou os entraves impostos pelas autoridades israelenses ao envio de ajuda humanitária à população.
A guerra em Gaza também elevou a tensão na fronteira entre o norte de Israel e o Líbano, a Cisjordânia ocupada e na Síria e no Iraque, onde aumentaram os ataques contra bases americanas.
bur-aue-saa-gl/roc/dbh-acc/es/aa/mvv
W.Huber--VB