
-
Com 5 gols de Haaland, Noruega massacra Moldávia (11-1) e lidera Grupo I das Eliminatórias
-
França sofre, mas vence Islândia de virada (2-1) nas Eliminatórias
-
Na Amazônia, Lula e Petro rechaçam 'ameaças' à soberania latino-americana
-
Apple apresenta iPhone 17 Air em meio à corrida pela IA
-
João Cancelo marca no fim e Portugal vence Hungria (3-2) nas Eliminatórias
-
Casa Branca aceitaria análise grafotécnica de suposta carta de Trump a Epstein
-
Kicillof, o governador de centro-esquerda que desafia Milei na Argentina
-
Inglaterra goleia Sérvia (5-0) e fica perto da Copa de 2026
-
Israel ataca líderes do Hamas no Catar
-
Corpo em decomposição é encontrado no Tesla de rapper americano em Hollywood
-
Sinaloa: um ano de guerra entre traficantes em meio à uma ameaça de escalada dos EUA
-
Sébastien Lecornu, o 'soldado' fiel de Macron na França
-
Barcelona adia retorno ao Camp Nou mais uma vez e receberá Valencia em estádio para 6 mil pessoas
-
Dados de empregos nos EUA entre abril de 2024 e março de 2025 são revisados para baixo
-
Israel lança ataque aéreo no Catar contra líderes do Hamas
-
Fenerbahçe anuncia Domenico Tedesco como novo técnico
-
França investiga presença de nove cabeças de porco diante de mesquitas
-
Israel lança ofensiva contra líderes do Hamas no Catar
-
Ataque russo deixa pelo menos 24 mortos no leste da Ucrânia
-
Nottingham Forest anuncia Ange Postecoglou como novo técnico
-
UE aprova lei contra desperdício de alimentos e resíduos da fast fashion
-
Ataque russo deixa pelo menos 21 mortos no leste da Ucrânia
-
Anglo American e Teck anunciam fusão para criar nova gigante do cobre
-
Manifestantes incendeiam Parlamento no Nepal e premiê renuncia após protestos
-
Ofensiva de Israel na Cidade de Gaza encontra resistência de alguns reservistas
-
Lançamento mundial do novo livro de Dan Brown, autor de 'O Código da Vinci'
-
Macron busca primeiro-ministro para uma França em 'turbulência'
-
'Super Mario', o jogo que completa 40 anos crescendo com seus fãs
-
Antes de Bolsonaro, quatro ex-presidentes enfrentaram a Justiça
-
Etiópia inaugura maior projeto hidrelétrico da África
-
Primeiro-ministro do Nepal renuncia após protestos
-
Sul-coreanas apresentam ação contra Exército americano por prostituição forçada
-
Justiça tailandesa ordena que ex-premiê Thaksin cumpra um ano de prisão
-
Israel diz que atuará com 'maior contundência' em sua ofensiva na Cidade de Gaza
-
Maduro volta a decretar Natal em outubro na Venezuela
-
Flotilha com ajuda para Gaza diz que barco foi por drone, mas Tunísia desmente
-
Dia D se aproxima para Bolsonaro, julgado por tentativa de golpe
-
Líder norte-coreano supervisiona teste de motor para mísseis balísticos
-
Nottingham Forest demite técnico Nuno Espirito Santo
-
Kane confirma "conversa" sobre protocolo antirracismo antes de jogo contra Sérvia
-
Ex-alto executivo do WhatsApp processa empresa por falhas de segurança
-
OpenAI apoia animação com IA para estrear em Cannes
-
AGFA HealthCare na RSNA 2025, melhorando a imagem e impulsionando o fluxo de trabalho
-
U.S. Polo Assn. faz parceria com o Ayala Polo Club para a Sotogrande Gold Cup de 2025
-
Itália vence Israel no fim e respira nas Eliminatórias; Suécia se complica
-
Ações despencam e dólar sobe após revés eleitoral de Milei na Argentina
-
Itália vence Israel (5-4) em jogo dramático e respira nas Eliminatórias
-
Alcaraz perderá duelo contra Dinamarca na Copa Davis devido a 'fadiga muscular e mental'
-
'Equador é uma das melhores seleções do mundo', diz Scaloni, sobre próximo adversário da Argentina
-
Suprema Corte dos EUA volta a autorizar operações migratórias em Los Angeles

Mulheres motoristas de 'tuk tuk' no Camboja desafiam preconceitos
No caótico trânsito de Siem Reap, uma das principais cidades do Camboja, as mulheres que dirigem os "tuk tuk" para levar turistas aos templos de Angkor conseguiram encontrar um lugar, apesar da discriminação.
"Agora respeitam a gente", diz Roeung Sorphy, uma cambojana de 37 anos, que assumiu o volante há três anos, depois de conseguir um empréstimo de US$ 3 mil no banco para comprar um "tuk tuk", um triciclo motorizado que serve de táxi em muitos países do Sudeste Asiático.
Mas essa taxista, mãe de três filhos, encontrou em seu caminho obstáculos maiores do que veículos lotados e cães vira-latas.
Em um país com valores patriarcais, seus colegas homens tentaram dissuadi-la, por meio de atos de intimidação física e verbal, dificultando seu início nessa nova jornada, explica ela.
"No início me olhavam de cima abaixo (...) Diziam que as mulheres deveriam ficar em casa e lavar a louça", explica à AFP.
"Mas perseveramos e hoje pararam de discriminar a gente. Acham que somos iguais a eles", continua a mulher, cujo marido também conduz um "tuk tuk".
"Amo meu trabalho. Qualquer mulher pode fazer isso", afirma.
"No começo, foi difícil convencer a mim mesma a dirigir um 'tuk tuk'. Nunca pensei que conseguiria fazer isso", relata Sieng Meng, de 36 anos.
Apesar dos recentes esforços do governo, o Camboja continua a se caracterizar por uma grande desigualdade entre homens e mulheres.
As empresas de propriedade de mulheres lutam para convencer os bancos a financiá-las, de acordo com um relatório da ONU de 2022. O documento observa ainda que seus negócios têm menos chances de serem registrados e, portanto, de se beneficiarem de ajudas estatais em uma economia dominada pelo setor informal.
- Começo muito duro -
O rendimento médio de um condutor de "tuk tuk" em Phnom Penh pode alcançar US$ 25 por dia (R$ 124,25 na cotação atual), mas, em outras províncias, os ganhos podem ser muito menores, afirma uma ONG cambojana especializada em trabalho informal.
Em Siem Reap, Kim Sokleang, uma mulher de 39 anos, fundou no ano passado uma associação para ajudar as condutoras de "tuk tuk". Hoje, a organização conta com cerca de 20 membros.
Após seu divórcio em 2013, ela assumiu o volante de um "tuk tuk" para poder criar seus dois filhos em Phnom Penh, onde morava na época.
"No primeiro dia, não tive passageiros", lembra.
Devido à discriminação, ela se mudou para Siem Reap em 2015 para levar turistas, embora não falasse uma única palavra em inglês.
O começo foi difícil.
As pessoas acham que as mulheres são "fracas demais para dirigir", lamenta.
Hoje, no entanto, Kim desfruta de uma popularidade inédita para a profissão, com uma página no Facebook, no Tripadvisor e no Google Reviews, além de ter seu próprio "site".
A turista norueguesa Stine Solheim e sua amiga dizem que se sentem "seguras" no triciclo de Kim, decorado com bandeiras e flores de lótus.
Kim Sokleang ainda se queixa da falta de apoio das autoridades e faz um apelo aos dirigentes - em sua maioria homens - para darem o exemplo.
"Se pudessem vir e dar uma volta de 'tuk tuk', isso nos ajudaria. Significaria para os cambojanos que precisam parar de discriminar uns aos outros", afirma.
E.Burkhard--VB