-
Bayer Leverkusen bate Colônia e volta a vencer no Campeonato Alemão
-
PSG vence lanterna Metz e sobe para liderança do Francês
-
Civil e soldados americanos morrem em emboscada na Síria
-
Com 2 de Raphinha, Barcelona vence Osasuna e segue firme na ponta do Espanhol
-
Flamengo vence Pyramids (2-0) e vai à decisão da Copa Intercontinental
-
EUA retira acusações contra ex-executivo argentino da Fox vinculado ao Fifagate
-
Belarus liberta líder da oposição Maria Kolesnikova e Nobel da Paz Ales Bialiatsky
-
Liverpool vence Brighton e alivia crise; Chelsea bate Everton
-
A odisseia de María Corina Machado para sair da Venezuela
-
Visita de Messi a estádio na Índia termina com tumulto entre torcedores
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradireitista à presidência do Chile
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradirestista à presidência do Chile
-
Enviado dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus em Berlim
-
Camboja fecha passagens de fronteira com Tailândia devido a confrontos mortais
-
Europa tem políticas migratórias mais seletivas e fronteiras menos permeáveis
-
EUA revela detalhes da ordem de apreensão de petroleiro na costa da Venezuela
-
Junta militar birmanesa nega ter matado civis no bombardeio de um hospital
-
Enviado especial dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus neste fim de semana em Berlim
-
Camboja acusa Tailândia de novos bombardeios após trégua anunciada por Trump
-
Opositora venezuelana Corina Machado apoia maior pressão sobre Maduro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Bill Clinton e Woody Allen
-
Juiz da Bolívia condena ex-presidente Arce a 5 meses de prisão preventiva
-
ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Nantes é goleado na visita ao Angers (4-1) e segue na zona de rebaixamento do Francês
-
Union Berlin vence Leipzig (3-1), que pode perder vice-liderança do Alemão
-
Charles III anuncia que tratamento contra o câncer será reduzido em 2026
-
Flamengo enfrenta Pyramids, de Mostafa Zico, em busca de vaga na final do Intercontinental
-
Esquerda convoca protestos contra redução da pena de Bolsonaro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Clinton e Woody Allen
-
EUA suspende sanções contra ministro do STF Alexandre de Moraes
-
Trump diz que Tailândia e Camboja concordaram em encerrar combates
-
Cuba admite 'impacto direto' após apreensão de petroleiro na Venezuela
-
Presença de governadores e prefeitos colombianos em Washington provoca reação de Petro
-
Novo chefe assume Comando Sul dos EUA para América Latina e Caribe
-
Guerrilha ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Irã prende Narges Mohammadi, ganhadora do Nobel da Paz
-
Guatemala se desculpa por desaparecimento forçado de ativistas indígenas em 1989
-
Salah é relacionado para jogo do Liverpool contra o Brighton
-
Lula fala por telefone com Maduro sobre 'paz' na América do Sul
-
F1 visita Barranquilla para avaliar possibilidade de sediar GP, diz prefeito
-
Messi vai inaugurar estátua de 21 metros de altura em sua homenagem na Índia
-
Espanha pede que UE mantenha veto à venda de carros com motor à combustão a partir de 2035
-
Taylor Swift chora em documentário ao lembrar do assassinato de meninas na Inglaterra
-
Plano dos EUA contempla adesão da Ucrânia à UE em 2027
-
Ruanda está levando região da África Oriental para a guerra, diz EUA na ONU
-
Jara x Kast, duas visões da mulher e da sociedade no Chile
-
Mohammed Ben Sulayem é reeleito presidente da Federação Internacional de Automobilismo
-
Sacrifício de rebanho bovino reacende revolta do setor agrícola na França
-
Alemanha acusa Rússia de ataques cibernéticos para prejudicar segurança aérea e eleições
-
UE impõe taxa de € 3 sobre pequenos pacotes para conter fluxo de remessas da China
Casal de linguistas inventa idiomas para séries e filmes
Por trás da criação do dothraki e do valiriano de "Game of Thrones", além do shakobsa de "Duna", os americanos David e Jessie Peterson estão entre os poucos que vivem de inventar idiomas, profissão que definem como "um jogo".
"Yer athzalar nakhoki anni, zhey qoy qoyi", ou seja, "você é minha última esperança, sangue do meu sangue". O que seria da série “Game of Thrones” sem esses diálogos que mergulham o espectador na luta pelo Trono de Ferro?
Nos filmes da saga "Duna", os fremen falam em shakobsa, vibrando seus "R". Originalmente, o romancista Frank Herbert se inspirou em um dialeto de caçadores para criar essa língua em seu livro, agora levado ao cinema por Denis Villeneuve.
No entanto, tanto Herbert quanto George R.R. Martin, autor da fantasia medieval, haviam incluído apenas algumas poucas palavras desses idiomas em suas páginas.
Após um concurso em 2009, David Peterson foi escolhido para desenvolver o dothraki. Foi seu primeiro trabalho remunerado e impulsionou a carreira do linguista.
"Os idiomas podem ser divertidos, mas muitas vezes são tratados com muita seriedade. É preciso rir quando se erra", comenta ele durante uma das palestras que ministrou no festival internacional Series Mania em Lille, no norte da França.
Com a ajuda de sua esposa, Jessie, eles partem do roteiro e fazem perguntas sobre o ambiente dos personagens, sua história, os objetos que usam... E então "extrapolamos", diz David.
Por exemplo, Jessie teve que criar uma língua "em que se ouvisse o fogo" para a animação da Pixar "Elementos". Então ela gravou uma série de sons, como explosões e o ruído de um fósforo, e os juntou para formar palavras.
Recorrer a inventores de idiomas se tornou mais frequente desde a série "Star Trek", em que se utilizava o klingon, criado por Marc Okrand em 1985. Porém, muitos deles não conseguem viver disso.
- Línguas vivas -
Os Peterson não se limitam a inventar um conjunto de palavras. Começam inclusive criando uma gramática, com a definição de gêneros, tempos verbais etc. E então, David, um músico amador, trabalha na entoação, enquanto Jessie desenvolve o vocabulário.
O casal prepara o terreno da melhor forma possível para os atores, enviando-lhes gravações dos diálogos em velocidade normal, lenta e até sílaba por sílaba.
Eles às vezes fabricam até novos alfabetos para mensagens que aparecem escritas na tela, como na série "Academia de Vampiros". "Partimos de imagens, e então criamos símbolos, que se transformam em letras", explica David, que estabelece um paralelo com a invenção da escrita há cinco milênios.
O casal aproveita para compartilhar sua experiência com os fãs em seu canal no YouTube, LangTime Studio. Lá, eles têm cerca de 600 vídeos para os entusiastas das "conlangs", as línguas construídas ou idiomas artificiais.
Seria possível acelerar esse processo com a inteligência artificial? "Seria muito trabalhoso treinar uma IA para produzir um número limitado de coisas. Prefiro usar esse tempo para criar a língua eu mesmo", afirma David.
"A beleza da linguagem é que é inerentemente humana. Não há motivo para tirar a humanidade dos idiomas", concorda Jessie.
M.Betschart--VB