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Governo de Trump anuncia publicação de 'centenas de milhares' de documentos do caso Epstein
O governo do presidente Donald Trump anunciou, nesta sexta-feira (19), a publicação de "centenas de milhares de documentos" do dossiê judicial do criminoso sexual Jeffrey Epstein, embora com trechos censurados, e a divulgação de mais arquivos nas próximas semanas, conforme exigido pela lei assinada pelo mandatário.
Trump fez campanha em 2024 com a promessa de divulgar os arquivos de Epstein, mas, uma vez na Casa Branca, pediu a seus apoiadores que deixassem esse capítulo para trás. Até esta sexta-feira, quando, pressionado pelo Congresso, finalmente se prepara para divulgá-lo.
"Prevejo que vamos publicar várias centenas de milhares de documentos" no mesmo dia, declarou o vice-procurador-geral, Todd Blanche, ao canal de televisão Fox. "Por enquanto, não há novas acusações, mas estamos investigando", especificou.
Esta sexta-feira era o prazo final para a tão aguardada publicação, que provocou uma acentuada controvérsia e todo tipo de teorias da conspiração nos Estados Unidos.
A divulgação foi ordenada pela Lei de Transparência dos Arquivos de Epstein, aprovada pelo Congresso no mês passado e promulgada pelo presidente, que no passado foi amigo do falecido financista.
"Esses documentos virão em todos os formatos, fotografias e outros materiais associados a todas as investigações sobre Epstein", disse Blanche, acrescentando que espera "várias centenas de milhares a mais nas próximas semanas".
"Esperamos que o governo cumpra", declarou Hakeem Jeffries, líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, que alertou que, caso contrário, haverá "uma forte reação" também por parte dos republicanos.
- Encontrado morto em sua cela -
Para o público e as vítimas, a divulgação de todo o dossiê representa a melhor oportunidade para elucidar o escândalo.
Epstein, um financista nova-iorquino condenado em 2008 por aliciar menores para prostituição, foi encontrado enforcado na prisão em 2019, antes do início de outro julgamento por crimes sexuais. Sua morte alimentou inúmeras teorias da conspiração de que ele teria sido assassinado para proteger figuras proeminentes.
Trump havia sido questionado por jornalistas durante a campanha eleitoral se publicaria os documentos, e respondeu que "sim", embora em uma entrevista à Fox tenha acrescentado que em menor grau do que outros assuntos, como os arquivos do assassinato do presidente John F. Kennedy, porque "não se quer afetar a vida das pessoas se houver coisas falsas lá dentro".
Ao retornar ao poder em janeiro, surpreendeu seus apoiadores ao instá-los a esquecer o assunto, que ele chamou de "farsa" exagerada pela oposição democrata.
No entanto, o mandatário americano não conseguiu impedir o Congresso de aprovar a Lei de Transparência dos Arquivos Epstein e teve que sancioná-la em 19 de novembro.
- "Amigos democratas de Epstein" -
A lei exige que o Departamento da Justiça divulgue todos os documentos não classificados em sua posse referentes a Epstein, sua cúmplice Ghislaine Maxwell, que cumpre pena de 20 anos de prisão, e todos os indivíduos envolvidos nos processos judiciais.
Em julho, o Departamento da Justiça e o FBI anunciaram em um memorando que não haviam descoberto nenhuma nova evidência que justificasse a divulgação de documentos adicionais ou novas acusações criminais. O anúncio irritou o movimento MAGA de Trump.
Os documentos esperados poderiam constranger diversas figuras que gravitavam em torno do financista, principalmente nos mundos dos negócios, da política e do entretenimento. Isso inclui Trump, que foi próximo de Jeffrey Epstein por muito tempo até seu distanciamento na década de 2000.
O magnata, na época também uma figura proeminente na alta sociedade nova-iorquina, sempre negou ter conhecimento do comportamento criminoso de Epstein e afirma que se distanciou dele muito antes do início da investigação.
Na semana passada, congressistas da oposição divulgaram uma nova série de fotos que mostram Epstein na companhia do ex-presidente democrata Bill Clinton, de empresários de sucesso como Bill Gates e Richard Branson, e do cineasta Woody Allen. Trump também aparece, acompanhado por mulheres com os rostos cobertos.
Na quinta-feira, surgiram novas fotos inesperadas, como uma do conhecido intelectual de esquerda Noam Chomsky conversando com Epstein, supostamente a bordo de seu jato particular.
A Casa Branca afirmou na semana passada que "o governo Trump fez mais pelas vítimas de Epstein do que os democratas jamais fizeram, ao divulgar milhares de páginas de documentos e pedir novas investigações sobre os amigos democratas de Epstein".
A oposição, por sua vez, teme uma possível manipulação dos arquivos antes de sua divulgação.
T.Zimmermann--VB