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Julgamento de Bolsonaro agita a direta a um ano das presidenciais
A pouco mais de um ano das eleições presidenciais, a direita encontra-se em uma encruzilhada pela possível condenação por tentativa de golpe do seu líder, Jair Bolsonaro, somada às tarifas aplicadas por Donald Trump ao país em retaliação pelo julgamento de seu aliado.
O campo bolsonarista parece dar como certo que o ex-presidente de extrema direita, de 70 anos, será condenado neste mês à prisão, por conspirar para permanecer no poder após sua derrota eleitoral para o esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
Seus apoiadores se reuniram no domingo em frente à sua casa, onde cumpre prisão domiciliar preventiva, enquanto a decisão do Supremo Tribunal Federal é esperada para a próxima semana. Alguns de seus colaboradores confiam na aprovação de uma lei de anistia no Congresso, onde a direita tem maioria.
"Bolsonaro já está condenado", é "uma perseguição política vergonhosa", diz à AFP seu aliado e amigo, o influente pastor evangélico Silas Malafaia. "Só que depois existe uma coisa chamada anistia, que acaba derrubando tudo isso", promete.
No entanto, esses esforços não surtiram efeito até agora. Assim como a iniciativa de vários deputados de extrema direita, que durante dois dias em agosto paralisaram a atividade parlamentar para exigir uma votação de urgência do projeto de lei.
Se for condenado, "a pressão pela anistia vai continuar cada vez mais alta", aponta sob anonimato uma fonte da bancada bolsonarista no Congresso. Ele antecipa novos debates a partir desta semana, em paralelo à fase final do julgamento que começa nesta terça-feira.
- "Ratos" -
Sobre a mesa, há duas opções: um perdão "irrestrito" para exonerar Bolsonaro, defendido pelo núcleo duro do bolsonarismo. Outra, mais "light" e mais aceita pela centro-direita, que beneficiaria apenas os apoiadores condenados pelo ataque aos poderes em janeiro de 2023 em Brasília para tentar derrubar Lula.
Mesmo que se livrasse de uma condenação, Bolsonaro ainda teria que reverter sua inelegibilidade até 2030, imposta pela Justiça por desinformação eleitoral.
No seio da direita moderada, já começaram a surgir nomes para concorrer nas eleições de 2026, nas quais Lula, de 79 anos, pretende buscar a reeleição.
Sem nomeá-los, um dos filhos do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, criticou no X os "ratos" que "querem apenas herdar" o capital político de seu pai.
No seio da família Bolsonaro, seu filho Flávio (senador) e sua esposa Michelle também são mencionados como candidatos.
- Divisões em família -
As divisões se intensificaram ainda mais com a ofensiva de Donald Trump, que impôs tarifas de até 50% às exportações brasileiras em resposta ao que chamou de uma "caça às bruxas" contra Bolsonaro.
Isso beneficiou Lula, que se apresenta como defensor da soberania brasileira diante dos ataques de Trump.
O governador de São Paulo, o conservador Tarcísio de Freitas, cada vez mais visto como um possível rival contra Lula em 2026, evitou aplaudir o "tarifaço".
Isso desagradou outro filho do ex-mandatário, o deputado Eduardo Bolsonaro, que dos Estados Unidos liderou uma campanha a favor dessas sanções.
O episódio provocou uma troca de insultos entre Bolsonaro e seu filho, de acordo com mensagens extraídas de um telefone apreendido pela polícia.
Quando Bolsonaro chamou seu filho de "imaturo" por atacar Freitas, Eduardo explodiu: "VTNC, seu ingrato!".
- "Tudo pode acontecer" -
As turbulências da direita evocam as da esquerda em 2018. Favorito nas eleições, Lula tentou até o final ser candidato apesar de estar condenado por corrupção e preso. Acabou jogando a toalha e Bolsonaro foi eleito naquele ano.
Em 2019, o esquerdista saiu da prisão após a anulação de suas condenações e venceu as últimas presidenciais. "No Brasil tudo pode acontecer", aponta a fonte parlamentar bolsonarista.
A.Ruegg--VB