
-
Espanha desbanca Argentina do topo do ranking da Fifa; Brasil cai para 6º
-
'Não estou aqui para substituir humanos', diz ministra albanesa gerada por IA
-
Ativistas exigem libertação de jornalista preso na Guatemala desde 2022
-
Viúva de Charlie Kirk assume o comando da Turning Point USA
-
Lenda do tênis Björn Borg rompe silêncio sobre vício em cocaína
-
Canal do Panamá lança projeto de gasoduto para transportar combustível dos EUA
-
Monaco estreia na Champions com dura derrota para o Brugge (4-1)
-
Benfica anuncia José Mourinho como novo técnico
-
Trump pede destituição de governadora do Fed à Suprema Corte
-
Tanques e aviões de Israel bombardeiam Cidade de Gaza, onde fuga de palestinos prossegue
-
Quatro presos no Egito por roubo de joia da era faraônica, posteriormente fundida
-
Tribunal de paz da Colômbia condena primeiros militares por assassinatos de civis
-
Trump afirma estar em 'desacordo' com Starmer sobre reconhecimento de Estado palestino
-
Milhares de pessoas protestam contra a 'austeridade' na França
-
FMI propõe funcionário do Tesouro dos EUA como número dois da instituição
-
Síria espera fechar acordos de segurança com Israel até o final do ano
-
'El quimico', a droga que transforma usuários em zumbis preocupa Cuba
-
Após pompa em Windsor, Trump se reúne com o primeiro-ministro britânico
-
Nacionalista Takaichi entra na disputa para liderar partido que governa o Japão
-
Messi chega a acordo com Inter Miami para renovar contrato
-
Israel bombardeia Cidade de Gaza e fuga de palestinos prossegue
-
Rússia revive festival da época soviética para competir com o Eurovision
-
Presidente da comissão de investigação da ONU sobre Gaza espera que líderes israelenses sejam julgados
-
México e Canadá buscam reforçar aliança diante do protecionismo de Trump
-
Obra 'desconhecida' de Picasso apresentada em Paris
-
França tem novo dia de protestos contra política fiscal do governo
-
Ministro da Defesa da China critica 'lógica hegemônica'
-
Palmeiras vence River (2-1) em Buenos Aires e fica mais perto das semis da Libertadores
-
Câmara aprova urgência para projeto de anistia que pode incluir Bolsonaro
-
São Paulo encara LDU na altitude de Quito pela ida das quartas de final da Libertadores
-
Palestinos fogem em massa da Cidade de Gaza, alvo de ofensiva israelense
-
Programa de Jimmy Kimmel é suspenso 'por tempo indeterminado' após comentários sobre Charlie Kirk
-
Chimpanzés consomem álcool diariamente, indica estudo
-
Manifestantes argentinos comemoram rejeição de deputados a vetos de Milei
-
Copom mantém Selic em 15%
-
Marcus Thuram brilha na vitória da Inter sobre o Ajax (2-0) na estreia na Champions
-
Liverpool cede, empate mas vence Atlético de Madrid nos acréscimos (3-2) na estreia na Champions
-
Com gol de Marquinhos, PSG goleia Atalanta (4-0) na estreia na Champions
-
Com 2 de Kane, Bayern vence Chelsea (3-1) na 1ª rodada da Champions
-
Fed reduz juros pela primeira vez em 2025 com enfraquecimento do emprego nos EUA
-
Velocista Fred Kerley, medalhista olímpico, vai competir em evento que permite doping
-
Corpo encontrado em Tesla de rapper nos EUA é de uma adolescente
-
Peru exibe fóssil de espécie singular de golfinho de 12 milhões de anos
-
Cuba diz que embargo dos EUA a impede de reparar sistema elétrico
-
Reconhecimento da Palestina enviará 'mensagem muito clara' a Israel, diz diplomacia palestina
-
Venda de ingressos para Jogos de Los Angeles-2028 começará em 2026
-
Polêmica cresce em torno de ataques dos EUA contra supostas lanchas de narcotraficantes no Caribe
-
Condenado e com problemas de saúde, Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele
-
Fed corta suas taxas de juros em um quarto de ponto percentual, a 4%-4,25%
-
Louboutin terá Jaden Smith, filho de Will Smith, à frente de sua linha masculina

HRW faz alerta sobre mortes de operários migrantes nas obras da Copa do Mundo da Arábia Saudita-2034
A Copa do Mundo de 2034, que será disputada na Arábia Saudita, não deveria ser organizada "sobre os ombros de trabalhadores mortos", pediu a organização Human Rights Watch (HRW), que publicou nesta quarta-feira (14) um relatório sobre as violações dos direitos dos operários migrantes no reino.
O relatório é baseado especialmente em entrevistas com 31 famílias de trabalhadores que faleceram nas obras de 'megaprojetos', procedentes de Bangladesh, Índia e Nepal, com idades entre 23 e 52 anos.
A organização também ouviu os depoimentos de três testemunhas diretas de acidentes fatais.
"Muitos trabalhadores migrantes na Arábia Saudita morreram em acidentes de trabalho que poderiam ter sido evitados", afirma o relatório.
"A maioria das mortes não é caracterizada como acidente de trabalho, o que priva as famílias de indenizações. E quando isso é possível, o processo para receber a indenização é longo e exaustivo", destaca a organização não governamental.
"Aconteceram eletrocussões, decapitações, esmagamentos: a Arábia Saudita é um ambiente de trabalho extremamente perigoso", disse Michael Page, diretor adjunto da HRW para o Oriente Médio e o Norte da África, durante uma videoconferência de imprensa.
A exposição prolongada ao calor, à areia e à poeira, as leis existentes mas que não são aplicadas, a inexistência de liberdade de expressão, sindical ou de imprensa "deveriam ter feito soar o alarme na Fifa" no momento de atribuir a sede da Copa do Mundo, acrescentou.
"O balanço de mortos não é conhecido, já que nenhuma instituição pode documentá-los", destacou Ambet Yuson, secretário-geral da Federação Internacional dos Sindicatos de Trabalhadores da Construção e da Madeira (BWI), colaborador da HRW.
"Chega de megaprojetos, cidades inteligentes, Copa do Mundo na Arábia Saudita sobre os ombros de trabalhadores mortos", disse.
As equipes da BWI foram impedidas de entrar no território saudita para investigar, assim como já havia acontecido no Catar antes da Copa do Mundo de 2022, um paralelo destacado pelos autores do relatório.
Na Arábia Saudita, um primeiro imigrante que trabalhava em uma obra vinculada à Copa do Mundo de 2034 morreu em abril, segundo a HRW.
Nicholas McGeehan, fundador e dirigente da FairSquare, uma ONG de defesa dos direitos humanos, foi contundente: "É quase certo que milhares de trabalhadores morrerão, diretamente ligados à Copa do Mundo, e isso é inaceitável".
Segundo Michael Page, "a Fifa é responsável pela supervisão das construções dos estádios, mas também pelo desenvolvimento das infraestruturas necessárias para receber a competição".
Em uma carta enviada em 18 de abril à HRW, a Fifa afirmou que garante "uma forte proteção aos trabalhadores" empregados "na construção das sedes" da Copa do Mundo de 2034 e lembrou o compromisso da candidatura saudita de colaborar estreitamente com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
"Embora seja necessário examinar mais de perto os problemas, também consideramos que merecem ser reconhecidos os esforços sinceros para melhorar a situação", escreveu o secretário-geral da Fifa, Mattias Grafström, na carta.
O dirigente também lembrou as melhorias desde 2018 na "mobilidade dos trabalhadores", a proteção dos salários, a padronização dos contratos de trabalho e "o fortalecimento das exigências em termos de saúde e segurança no trabalho".
Assim como aconteceu com o Catar, a Fifa está "convencida" de que as medidas implantadas nas obras do Mundial de 2034 "podem estabelecer um novo padrão para a proteção dos trabalhadores no país e contribuir para um processo mais amplo de reforma trabalhista".
M.Schneider--VB