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Violência policial em São Paulo choca o Brasil e aumenta pressão sobre governo do estado
Uma série de casos de brutalidade policial em São Paulo tem causado comoção na opinião pública e colocam contra a parede o governador Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Jair Bolsonaro e cotado como candidato à presidência em 2026.
A pressão sobre o governo de São Paulo aumentou depois que viralizou um vídeo que mostra um policial militar arremessando um entregador de uma ponte na zona sul da capital paulista, sendo que a vítima sobreviveu. Após a revelação das imagens, o policial acabou preso.
Este foi o mais recente dos vários episódios de violência policial que, nas últimas semanas, chocaram o estado.
Diante das críticas, o governo estadual argumenta que os índices de criminalidade diminuíram durante a gestão Tarcísio.
Em março deste ano, o governador minimizou uma denúncia feita perante as Nações Unidas sobre a atuação policial: "tô nem aí", declarou ele na ocasião.
No entanto, após os episódios recentes, ele admitiu, nesta quinta-feira (5), que "é hora de ter humildade e dizer: pô, tem alguma coisa que não tá funcionando."
Tarcísio também afirmou que "tinha uma visão equivocada" ao se opor ao uso obrigatório de câmeras de vídeo pelos policiais para registrar todas as suas ações, com gravação automática e contínua.
O governador de São Paulo havia promovido uma mudança para um modelo de câmera que os agentes poderiam desligar à vontade, mas agora prometeu que o critério atual será mantido.
No início de novembro, um agente da PM fora de serviço disparou 11 vezes pelas costas de um jovem negro que havia furtado produtos de limpeza em um mercado na zona sul da capital paulista.
Dois dias depois, uma criança de quatro anos foi baleada durante uma operação da PM na cidade de Santos, na qual um adolescente também foi morto.
Já em 20 de novembro, um estudante de medicina de 22 anos e que estava desarmado foi executado por um policial militar depois de resistir à prisão por dar um tapa no retrovisor de uma viatura.
Pelo menos 580 pessoas morreram em decorrência da ação policial em São Paulo entre janeiro e setembro de 2024, segundo dados oficiais, o que representa um aumento de 55% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A letalidade policial afeta ainda mais a população negra: entre janeiro e agosto, as mortes de negros pelas mãos da polícia aumentaram 83%, contra 59% para cidadãos brancos, de acordo com um estudo do Instituto Sou da Paz, com base em dados oficiais.
- Polícia 'totalmente descontrolada' -
Sob o lema "Quem policia a polícia?", centenas de pessoas convocadas por organizações do movimento negro se manifestaram nesta quinta-feira no centro de São Paulo para exigir "controle da PM, que está totalmente descontrolada".
Os manifestantes fizeram críticas a Tarcísio e pediram a saída de seu secretário de Segurança Pública, o ex-policial militar Guilherme Derrite, questionado por ter declarado que a morte de uma criança pela PM foi usada para "vitimismo barato".
"Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar", cantavam os manifestantes enquanto caminhavam até o Quartel do Comando Geral da PM.
"Meu filho de 9 anos tem pavor da polícia e não tenho como explicar outra coisa para ele, porque eles são um grupo de extermínio para a gente", declarou à AFP Fernanda dos Santos Garcia, uma estudante de direito de 31 anos.
Seu irmão Dennys, de 16, foi uma das vítimas do Massacre de Paraisópolis, em 2019, quando nove jovens morreram asfixiados durante uma ação da PM contra um baile funk, um incidente que segue impune.
"Vamos sair na rua contra essa polícia genocida, feita para executar pretos e pobres da periferia", disse, por sua vez, José Carlos de Assis, de 62 anos, que denuncia que seu filho Gabriel, de 18, foi espancado e executado a tiros pela PM em 2021, na zona leste de São Paulo.
G.Frei--VB