
-
Federação peruana anuncia que Óscar Ibáñez não é mais técnico da seleção
-
Venezuela demite treinador após fracasso nas Eliminatórias para Copa de 2026
-
Aposentado, artilheiro Martins Moreno quer voltar à seleção boliviana, mas técnico veta
-
Fux dá primeiro voto no STF por absolvição de Bolsonaro
-
Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026
-
Charlie Kirk: herói dos jovens conservadores dos EUA
-
Catar diz que Netanyahu 'deve ser julgado' após ataque contra Hamas em Doha
-
Ativista de direita Charlie Kirk morre após ser baleado nos EUA
-
Flotilha com ajuda para Gaza volta a atrasar sua saída da Tunísia, diz Ávila
-
Posto de pessoa mais rica do mundo de Musk é ameaçado por Ellison, da Oracle
-
Congresso rejeita projeto-chave do Governo espanhol para reduzir jornada de trabalho
-
Ativista de direita Charlie Kirk é baleado em universidade nos EUA
-
Conselheiro de Trump, mais perto de se tornar governador do Fed
-
Farmacêutica Merck desiste de construir centro de pesquisa bilionário no Reino Unido
-
Príncipe Harry visita o pai, Charles III, em primeiro encontro desde 2024
-
Polônia alerta para risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Rochas encontradas em Marte podem ser indício de vida antiga, diz Nasa
-
Quinto apagão total em menos de um ano leva população de Cuba ao desespero
-
Steve Mandanda, ex-goleiro da seleção francesa, anuncia aposentadoria aos 40 anos
-
Príncipe Harry visita rei Charles III pela primeira vez desde 2024
-
Alpine 'não terá mais desculpas em 2026', diz Flavio Briatore
-
Veja o que se sabe sobre o ataque de Israel contra o Hamas no Catar
-
Nova treinadora da seleção feminina da Espanha não descarta retorno de Jenni Hermoso
-
Polônia alerta para o risco de escalada após derrubar drones russos com ajuda da Otan
-
Torcedor do Oviedo é preso por fazer gestos racistas contra Mbappé
-
Exército nepalês controla Katmandu após protestos violentos
-
Julgamento da trama golpista é retomado com críticas de Fux ao processo
-
Em tribunal, esposa do presidente do governo espanhol nega ter desviado fundos
-
Gisèle Pelicot publicará suas memórias em 17 de fevereiro
-
Peru enfrenta o desafio de conter o crescente negócio da extorsão
-
Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos
-
A última viagem de três barcos vikings na Noruega
-
Para o grupo de rap Kneecap, o apoio à Palestina cresceu'
-
Chefe da Comissão Europeia propõe sanções contra ministros 'extremistas' de Israel
-
Israel defende ataque contra o Hamas no Catar apesar da crítica de Trump
-
Polônia derruba drones russos com a ajuda da Otan e denuncia 'provocação em larga escala'
-
Novo Nordisk eliminará 9.000 postos de trabalho
-
Dezenas de detidos no início de jornada de bloqueios na França
-
Exército nepalês patrulha ruas da capital após protestos que provocaram renúncia do primeiro-ministro
-
Flotilha com ajuda para Gaza denuncia segundo ataque com suposto drone
-
Bolívia vence Brasil (1-0) em casa e vai à repescagem da Copa de 2026; Venezuela é eliminada
-
Colômbia vence (6-3) e acaba com sonho da Venezuela de ir à Copa de 2026
-
'Não é minha assinatura', diz Trump sobre suposta carta a Jeffrey Epstein
-
Obesidade supera pela primeira vez a desnutrição entre menores de 5 a 19 anos, alerta Unicef
-
Meta ocultou estudos sobre segurança infantil em plataformas de realidade virtual, denunciam ex-funcionários
-
Cabo Verde vence Camarões e dá grande passo rumo à sua primeira Copa do Mundo
-
Mulher nos EUA é acusada de registrar sua cadela para votar
-
Com 5 gols de Haaland, Noruega massacra Moldávia (11-1) e lidera Grupo I das Eliminatórias
-
França sofre, mas vence Islândia de virada (2-1) nas Eliminatórias
-
Na Amazônia, Lula e Petro rechaçam 'ameaças' à soberania latino-americana

Magnata pró-democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, diz em julgamento que defendeu 'a liberdade'
O magnata da mídia de Hong Kong e ativista pró-democracia, Jimmy Lai, disse nesta quarta-feira (20) que defendeu a "liberdade", ao depor em um julgamento contra ele por acusações de violação da lei de segurança nacional.
Lai, de 76 anos, é o fundador do agora fechado jornal pró-democracia Apple Daily e um dos dissidentes mais conhecidos que foram perseguidos com esta lei imposta por Pequim após os protestos massivos que ocorreram em Hong Kong em 2019.
Preso desde dezembro de 2020, o magnata é acusado de conluio com forças estrangeiras, acusação que pode levar à prisão perpétua, e de publicar conteúdo sedicioso.
O caso centra-se em 161 artigos do seu jornal, fechado em 2021 após operações policiais e detenções dos seus líderes, que apoiaram os protestos muitas vezes violentos e criticavam fortemente Pequim.
Também se baseia em declarações de Lai e publicações em suas redes sociais.
"Os valores fundamentais do Apple Daily são atualmente os valores fundamentais do povo de Hong Kong... o Estado de Direito, a liberdade, a busca pela democracia", disse Lai ao tribunal.
"Participar na difusão da liberdade é uma ideia muito boa na minha opinião (…). Quanto mais você sabe, mais livre você é", argumentou.
Mas garantiu que é contra a violência e que não defende a independência de Hong Kong, afirmando que esta possibilidade seria "muito louca para se pensar".
O seu depoimento surge apenas um dia depois de um tribunal de Hong Kong ter proferido sentenças de até 10 anos de prisão contra 45 ativistas pró-democracia, no maior julgamento já realizado sob a lei de segurança nacional.
Depois de quase quatro anos atrás das grades, as condições de saúde e de prisão de Lai levantaram questões. Em outros julgamentos anteriores contra ele, dos quais todos resultaram em condenações, ele optou por não testemunhar.
No entanto, Lai não parecia ter nenhum problema de saúde enquanto estava de pé no tribunal, escoltado por quatro agentes penitenciários e cumprimentando o público na galeria.
- "Merece admiração" -
No seu depoimento, afirmou que pediu ao então vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que "expressasse" apoio a Hong Kong, durante uma reunião que tiveram em 2019.
"Pedi (a Pence) que expressasse apoio a Hong Kong, que nos apoiasse (...), que dissesse algo em apoio", disse ele.
Mas também observou que "nunca" pediu aos seus contatos no exterior que tomassem medidas contrárias à China ou modificassem a sua política em relação ao gigante asiático.
Fora do tribunal, um homem de 80 anos, chamado Liu, disse à AFP que Lai "merece a nossa admiração".
"Ele tem muito dinheiro, poderia ter saído a qualquer momento, mas não o fez porque sentiu uma responsabilidade", afirmou Liu.
Tanto as autoridades locais como federais em Pequim definem Lai como "uma ferramenta política de forças estrangeiras que tentam deter a China através de Hong Kong".
O Ministério das Relações Exteriores da China chamou Lai de "agente e lacaio das forças anti-China".
A acusação alega que, em diversas ocasiões, Lai apelou aos Estados Unidos e a outros países para que impusessem sanções "ou realizassem outras atividades hostis" contra a China e Hong Kong.
Após os protestos massivos de 2019, a China impôs uma lei de segurança nacional nesta ex-colônia britânica que, ao abrigo do acordo de devolução entre Pequim e Londres, gozava de liberdades civis e políticas excepcionais no país.
Organizações de direitos humanos, opositores exilados e países ocidentais afirmam que esta lei esmagou a dissidência e o regime semiautônomo deste centro empresarial internacional.
H.Kuenzler--VB