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Incêndios mais letais em uma década no Chile deixam 51 mortos
Pelo menos 51 pessoas morreram, devido aos incêndios florestais que castigam sem trégua a região turística de Valparaíso (centro) desde sexta-feira, na tragédia mais mortal que o Chile enfrentou na última década, segundo as autoridades.
O número de vítimas continuou a subir no sábado (4) em meio aos esforços dos bombeiros para controlar as chamas.
O serviço médico legal já tinha registrado 45 óbitos, mas "há mais seis pessoas que morreram em unidades de saúde", informou o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve.
Rosana Avendaño, auxiliar de cozinha de 63 anos, estava fora de casa, quando o incêndio começou a devastar El Olivar, um dos setores de Viña del Mar, onde mora com o marido e seu animal de estimação.
"Foi terrível porque não consegui chegar (à minha casa). O fogo veio para cá (...) perdemos tudo. Meu marido estava deitado e começou a sentir o calor do incêndio que vinha e ele saiu correndo", disse ela à AFP.
Avendaño não teve contato com ele até ontem, mas durante horas temeu pelo pior. No final, seu animal de estimação se salvou das chamas.
Além das perdas humanas, há entre 3.000 e 6.000 casas afetadas pelos incêndios florestais mais mortíferos da última década, segundo o subsecretário.
Do Palácio La Moneda, em Santiago, o presidente Gabriel Boric antecipou que as vítimas vão "aumentar", dada a "dimensão" que "a tragédia" está tomando. Até agora, já foram mais de 43.000 hectares queimados.
Apenas no setor de Villa Independencia, em Viña del Mar, "morreram 19 pessoas (...), todos os corpos foram levantados", disse ontem a ministra do Interior, Carolina Tohá.
No sábado à tarde, o fogo se reativou em Valparaíso. Uma densa nuvem de fumo voltou a subir sobre esta zona, onde persistem altas temperaturas em pleno verão austral.
As autoridades decretaram toque de recolher noturno em Viña del Mar e em outras três cidades a partir das 21h locais e emitiram novos alertas de evacuação. Ainda não se informou o número de pessoas que foram forçadas a abandonar suas casas.
No total, foram registrados 92 incêndios, 40 deles já controlados. Pelo menos 29 focos seguem ativos, e os bombeiros tentam sufocá-los com o apoio de helicópteros e aviões.
- Fogo entre colinas e mar -
As áreas mais afetadas ficam perto das praias do Pacífico, 80 e 120 km a noroeste de Santiago, onde funcionam empresas vinícolas, agrícolas e madeireiras. Durante essa temporada, também se recebe um grande número de turistas.
Os fortes ventos estão arrastando as chamas para fábricas de transportes, pinturas e móveis. A fumaça preta cobre o céu ao longo de várias ruas em meio a explosões que se sucedem, em meio à impotência dos bombeiros.
Em consequência da emergência, o presidente Boric decretou na sexta-feira o estado de emergência devido à catástrofe, para ter "todos os recursos necessários" para sufocar as chamas.
Em dezembro de 2022, a mesma região de Valparaíso sofreu fortes incêndios florestais que deixaram dois mortos.
O fogo - que costuma ser provocado de maneira intencional - se espalha rapidamente, devido à construção em áreas não autorizadas.
Boric disse que as autoridades estão "investigando a eventual intencionalidade" do atual incêndio.
No ano passado, os incêndios assolaram o sul do Chile, deixando 27 mortos e 450.000 hectares destruídos.
- "Sem precedentes" -
A prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, manifestou sua surpresa com a magnitude dos incêndios.
"Estamos diante de uma catástrofe sem precedentes. Uma situação dessa envergadura nunca havia ocorrido na região de Valparaíso", observou.
As rotas para essas praias do Pacífico foram fechadas na sexta-feira depois do meio-dia, e vários focos de incêndio se expandiram muito rapidamente, queimando zonas povoadas, onde colapsaram as rotas alternativas de milhares de pessoas que tentavam deixar a área.
Segundo um informe da Corporação Nacional Florestal (Conaf), o incêndio de maior magnitude está na Reserva Lago Peñuelas, próxima à principal rodovia para a região. Já queimou mais de 8.000 hectares.
Uma onda de calor com máximos de temperatura assola atualmente o Cone Sul-Americano, onde o fenômeno climático natural El Niño é agravado pelo aquecimento global provocado pela atividade humana, afirmam especialistas.
Alertas pelo persistente calor sufocante estão em vigor, a partir desta semana e para a próxima, em áreas da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, assim como no Chile.
A.Ammann--VB