-
Gabriel Jesus brilha em vitória do líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Gabriel Jesus brilha em vitória ao líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Bayer Leverkusen bate Colônia e volta a vencer no Campeonato Alemão
-
PSG vence lanterna Metz e sobe para liderança do Francês
-
Civil e soldados americanos morrem em emboscada na Síria
-
Com 2 de Raphinha, Barcelona vence Osasuna e segue firme na ponta do Espanhol
-
Flamengo vence Pyramids (2-0) e vai à decisão da Copa Intercontinental
-
EUA retira acusações contra ex-executivo argentino da Fox vinculado ao Fifagate
-
Belarus liberta líder da oposição Maria Kolesnikova e Nobel da Paz Ales Bialiatsky
-
Liverpool vence Brighton e alivia crise; Chelsea bate Everton
-
A odisseia de María Corina Machado para sair da Venezuela
-
Visita de Messi a estádio na Índia termina com tumulto entre torcedores
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradireitista à presidência do Chile
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradirestista à presidência do Chile
-
Enviado dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus em Berlim
-
Camboja fecha passagens de fronteira com Tailândia devido a confrontos mortais
-
Europa tem políticas migratórias mais seletivas e fronteiras menos permeáveis
-
EUA revela detalhes da ordem de apreensão de petroleiro na costa da Venezuela
-
Junta militar birmanesa nega ter matado civis no bombardeio de um hospital
-
Enviado especial dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus neste fim de semana em Berlim
-
Camboja acusa Tailândia de novos bombardeios após trégua anunciada por Trump
-
Opositora venezuelana Corina Machado apoia maior pressão sobre Maduro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Bill Clinton e Woody Allen
-
Juiz da Bolívia condena ex-presidente Arce a 5 meses de prisão preventiva
-
ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Nantes é goleado na visita ao Angers (4-1) e segue na zona de rebaixamento do Francês
-
Union Berlin vence Leipzig (3-1), que pode perder vice-liderança do Alemão
-
Charles III anuncia que tratamento contra o câncer será reduzido em 2026
-
Flamengo enfrenta Pyramids, de Mostafa Zico, em busca de vaga na final do Intercontinental
-
Esquerda convoca protestos contra redução da pena de Bolsonaro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Clinton e Woody Allen
-
EUA suspende sanções contra ministro do STF Alexandre de Moraes
-
Trump diz que Tailândia e Camboja concordaram em encerrar combates
-
Cuba admite 'impacto direto' após apreensão de petroleiro na Venezuela
-
Presença de governadores e prefeitos colombianos em Washington provoca reação de Petro
-
Novo chefe assume Comando Sul dos EUA para América Latina e Caribe
-
Guerrilha ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Irã prende Narges Mohammadi, ganhadora do Nobel da Paz
-
Guatemala se desculpa por desaparecimento forçado de ativistas indígenas em 1989
-
Salah é relacionado para jogo do Liverpool contra o Brighton
-
Lula fala por telefone com Maduro sobre 'paz' na América do Sul
-
F1 visita Barranquilla para avaliar possibilidade de sediar GP, diz prefeito
-
Messi vai inaugurar estátua de 21 metros de altura em sua homenagem na Índia
-
Espanha pede que UE mantenha veto à venda de carros com motor à combustão a partir de 2035
-
Taylor Swift chora em documentário ao lembrar do assassinato de meninas na Inglaterra
-
Plano dos EUA contempla adesão da Ucrânia à UE em 2027
-
Ruanda está levando região da África Oriental para a guerra, diz EUA na ONU
-
Jara x Kast, duas visões da mulher e da sociedade no Chile
-
Mohammed Ben Sulayem é reeleito presidente da Federação Internacional de Automobilismo
-
Sacrifício de rebanho bovino reacende revolta do setor agrícola na França
CIJ anunciará na 6ª feira decisão sobre denúncia de 'genocídio' israelense em Gaza
A mais alta instância judicial das Nações Unidas anunciou, nesta quarta-feira (24), que emitirá, na próxima sexta, seu primeiro veredicto sobre as medidas urgentes exigidas pela África do Sul, que acusa Israel de "genocídio" na Faixa de Gaza.
A Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia, tem competência para ordenar, por exemplo, a cessação da ofensiva militar contra Gaza, desencadeada pela incursão letal lançada em 7 de outubro por combatentes do movimento islamista Hamas no sul israelense.
Israel foi levado ao tribunal pela África do Sul, que alega a violação da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio da ONU, assinada em 1948 como uma resposta do mundo ao Holocausto.
Pretória quer que a CIJ emita as chamadas "medidas provisórias", ordens de emergência para proteger os palestinos em Gaza de potenciais violações da convenção.
As ordens da Corte, que decide em disputas entre países, são legalmente vinculantes e não cabem recurso.
No entanto, este tribunal tem pouco poder para fazer cumprir suas decisões. Já ordenou, por exemplo, à Rússia que interrompesse sua invasão da Ucrânia um mês depois de seu início, sem sucesso.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já deu a entender que não se sentiria obrigado a cumprir qualquer ordem da CIJ.
"Ninguém nos impedirá - nem Haia, nem o Eixo do Mal, nem ninguém mais", disse ele em 14 de janeiro, referindo-se aos grupos alinhados ao Irã em Líbano, Síria, Iraque e Iêmen.
A Corte Internacional de Justiça está decidindo apenas sobre o apelo da África do Sul por medidas de emergência, não sobre se Israel estaria de fato cometendo genocídio, o que levará anos.
Mas uma decisão da CIJ contra Israel aumentaria a pressão política sobre o país e muitos especulam que poderia servir como pretexto para sanções.
A guerra em Gaza eclodiu quando o Hamas lançou seu ataque sem precedentes em 7 de outubro de 2023, resultando em cerca de 1.140 mortos em Israel, a maioria civis, de acordo com um balanço da AFP baseado em números oficiais.
Desde então, mais de 25.700 palestinos - cerca de 70% deles mulheres, crianças e adolescentes - foram mortos na Faixa de Gaza em bombardeios e ofensivas terrestres israelenses, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, que controla este território palestino.
- 'Atos genocidas' -
A África do Sul pode levar Israel à CIJ porque ambos os países assinaram a convenção da ONU sobre genocídio, e as disputas sobre o texto devem ser resolvidas no tribunal.
Ao realizar sua alegações nos grandiosos salões do Palácio da Paz em Haia, Pretória reconheceu o "particular peso e responsabilidade" de acusar Israel de genocídio.
Porém, seus advogados apontaram que a campanha de bombardeios de Israel visava a "destruição da vida palestina" e levou o povo "à beira da fome".
"Genocídios nunca são declarados antecipadamente, mas este tribunal se beneficia das últimas 13 semanas de evidências que mostram de forma incontestável um padrão de conduta e intenção relacionada que justifica uma alegação plausível de atos genocidas", declarou a advogada sul-africana Adila Hassim.
Israel, por sua vez, argumentou que não está buscando destruir o povo palestino e rejeitou o caso sul-africano como um "quadro factual e legal profundamente distorcido".
"Israel está em uma guerra defensiva contra o Hamas, não contra o povo palestino", disse o principal advogado Tal Becker. "Nessas circunstâncias, dificilmente pode haver uma acusação mais falsa e maligna do que a alegação contra Israel de genocídio", concluiu.
O veredicto é visto como um importante teste para a Justiça internacional e será examinado atentamente ao redor do mundo, com aliados já se posicionando dos dois lados.
Os Estados Unidos já recusaram o caso da África do Sul, e a Alemanha afirmou que intervirá como uma terceira parte ao lado de Israel quando o tribunal analisar o processo mais amplo de genocídio.
D.Bachmann--VB