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Militares buscam controlar prisões do Equador após libertação de reféns
Militares e policiais equatorianos tentavam retomar o controle das prisões neste domingo (14), após a libertação de mais de 100 funcionários e agentes penitenciários feitos de reféns por gangues que dominam as prisões.
Em meio a uma violenta investida do narcotráfico que já dura uma semana contra as medidas do governo de Daniel Noboa para dobrá-los, as Forças Armadas divulgaram imagens que mostram centenas de detentos descalços, sem camisa e deitados no chão durante essas operações.
Outro vídeo compartilhado pelos militares mostra como eles derrubam paredes com explosivos. Também anunciaram o "controle total" da prisão de Cuenca, no sul dos Andes.
- "Graças a Deus" -
A tentativa de retomada das prisões ocorre poucas horas após 136 funcionários e guardas serem libertados após serem retidos pelos detentos.
"Fomos liberados. (...) Graças a Deus que saímos todos bem", disse um agente penitenciário com uma bandeira do Equador na mão e em pé ao lado de um grupo de guardas liberados na província de Cotopaxi (sul), de acordo com um vídeo divulgado nas redes sociais.
As prisões são escritórios do crime controlados por gangues de narcotraficantes e palco de massacres sangrentos.
Noboa, no poder desde novembro, parabenizou a força pública e seus ministros de Governo e Defesa "por conseguirem a libertação" dos sequestrados.
Segundo a autoridade carcerária (SNAI), ao longo da semana os traficantes chegaram a ter 178 reféns dentro das prisões.
Em meio à onda violenta que deixou 19 mortos, circulam imagens de assassinatos cruéis de guardas, supostos ataques e saques. Muitas dessas imagens não foram verificadas, mas alimentaram o medo na população.
As liberações ocorreram em presídios de sete províncias do país, que se estendem da fronteira com a Colômbia (norte) até o limite com o Peru (sul).
- Mais de 1.000 detidos -
Apesar da pressão do narcotráfico, Noboa advertiu que não cederá.
"Acredito que vamos vencer e não deixarei de lutar até conseguir", disse na sexta-feira à BBC.
O presidente de 36 anos declarou o país em "conflito armado interno", concedeu "status" beligerante às facções, que se tornam assim alvos militares, e enviou 22.400 efetivos das Forças Armadas para todo o país.
A crise começou há uma semana, quando um dos chefes mais temidos desapareceu de sua prisão no porto de Guayaquil (sudoeste). À fuga de Adolfo Macías, conhecido como "Fito", chefe da principal gangue do país, conhecida como "Los Choneros", seguiu-se uma investida violenta: assassinatos, motins nas prisões, agentes penitenciários feitos reféns por presos, policiais sequestrados, detentos fugitivos e ataques com explosivos.
O SNAI afirmou que investigará as causas e os responsáveis pelos "acontecimentos" nas penitenciárias, cenários de massacres entre facções rivais que deixam mais de 460 presos mortos desde 2021.
O organismo informou no sábado a morte de um guarda por confrontos com detentos na província de El Oro (sudoeste e limítrofe com o Peru), elevando o número de mortos para 19, entre civis, guardas penitenciários, policiais e presos.
As autoridades registraram também 1.105 detidos, oito "terroristas" mortos, dois policiais falecidos e 27 detentos fugitivos recapturados.
Na terça-feira, a ofensiva do narcotráfico incluiu um ataque a um canal de televisão transmitido ao vivo.
- A comparação com Bukele -
Centenas de soldados e policiais buscam Fito, enquanto vigora desde segunda-feira um estado de exceção de 60 dias em todo o país, incluindo as prisões, e um toque de recolher de seis horas, a partir das 23h locais (1h no horário de Brasília).
O Exército da Colômbia suspeita de que Fito tenha cruzado para seu território, onde existem as maiores plantações de coca do mundo.
O Equador foi, por muitos, anos um país livre do narcotráfico, mas tem-se transformado em um novo bastião do tráfico de drogas para Estados Unidos e Europa, com gangues disputando o controle do território e unidas em sua guerra contra o Estado.
Nos últimos cinco anos, a taxa de homicídios por 100.000 habitantes saltou de 6 para 46 em 2023, e a guerra interna se instala como aconteceu na Colômbia no século passado, mas com um ingrediente adicional: prisões sem controle.
Frequentemente comparado ao presidente salvadorenho, Nayib Bukele, Noboa também tem um plano de renovação do sistema carcerário. Seu governo construirá duas prisões de segurança máxima com capacidade para mais de 3.000 pessoas e planeja instaurar navios prisionais no mar, com o objetivo de isolar os detentos mais violentos.
G.Frei--VB