-
Trump faz alusão a uma possível derrota republicana nas legislativas de 2026
-
Começa eleição para presidente no Chile com extrema direita como favorita
-
Ataque a tiros em praia de Sydney deixa ao menos 11 mortos
-
Confrontos na fronteira entre Camboja e Tailândia entram na segunda semana
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa dois mortos e vários feridos
-
Ataque a tiros na praia mais popular da Austrália deixa ao menos 11 mortos
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e 8 em estado crítico
-
Gabriel Jesus brilha em vitória do líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Gabriel Jesus brilha em vitória ao líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Bayer Leverkusen bate Colônia e volta a vencer no Campeonato Alemão
-
PSG vence lanterna Metz e sobe para liderança do Francês
-
Civil e soldados americanos morrem em emboscada na Síria
-
Com 2 de Raphinha, Barcelona vence Osasuna e segue firme na ponta do Espanhol
-
Flamengo vence Pyramids (2-0) e vai à decisão da Copa Intercontinental
-
EUA retira acusações contra ex-executivo argentino da Fox vinculado ao Fifagate
-
Belarus liberta líder da oposição Maria Kolesnikova e Nobel da Paz Ales Bialiatsky
-
Liverpool vence Brighton e alivia crise; Chelsea bate Everton
-
A odisseia de María Corina Machado para sair da Venezuela
-
Visita de Messi a estádio na Índia termina com tumulto entre torcedores
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradireitista à presidência do Chile
-
Onda de criminalidade impulsiona ultradirestista à presidência do Chile
-
Enviado dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus em Berlim
-
Camboja fecha passagens de fronteira com Tailândia devido a confrontos mortais
-
Europa tem políticas migratórias mais seletivas e fronteiras menos permeáveis
-
EUA revela detalhes da ordem de apreensão de petroleiro na costa da Venezuela
-
Junta militar birmanesa nega ter matado civis no bombardeio de um hospital
-
Enviado especial dos EUA se reunirá com Zelensky e líderes europeus neste fim de semana em Berlim
-
Camboja acusa Tailândia de novos bombardeios após trégua anunciada por Trump
-
Opositora venezuelana Corina Machado apoia maior pressão sobre Maduro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Bill Clinton e Woody Allen
-
Juiz da Bolívia condena ex-presidente Arce a 5 meses de prisão preventiva
-
ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Nantes é goleado na visita ao Angers (4-1) e segue na zona de rebaixamento do Francês
-
Union Berlin vence Leipzig (3-1), que pode perder vice-liderança do Alemão
-
Charles III anuncia que tratamento contra o câncer será reduzido em 2026
-
Flamengo enfrenta Pyramids, de Mostafa Zico, em busca de vaga na final do Intercontinental
-
Esquerda convoca protestos contra redução da pena de Bolsonaro
-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Clinton e Woody Allen
-
EUA suspende sanções contra ministro do STF Alexandre de Moraes
-
Trump diz que Tailândia e Camboja concordaram em encerrar combates
-
Cuba admite 'impacto direto' após apreensão de petroleiro na Venezuela
-
Presença de governadores e prefeitos colombianos em Washington provoca reação de Petro
-
Novo chefe assume Comando Sul dos EUA para América Latina e Caribe
-
Guerrilha ELN ordena confinamento de civis na Colômbia ante ameaças de Trump
-
Irã prende Narges Mohammadi, ganhadora do Nobel da Paz
-
Guatemala se desculpa por desaparecimento forçado de ativistas indígenas em 1989
-
Salah é relacionado para jogo do Liverpool contra o Brighton
-
Lula fala por telefone com Maduro sobre 'paz' na América do Sul
-
F1 visita Barranquilla para avaliar possibilidade de sediar GP, diz prefeito
-
Messi vai inaugurar estátua de 21 metros de altura em sua homenagem na Índia
Os limites do combate frontal a cartéis e facções na AL
Depois de El Salvador, o Equador lançou esta semana uma guerra contra cartéis e facções criminosas, uma estratégia que mostrou alguns efeitos perversos na Colômbia e no México, onde as autoridades agora estão experimentando outras abordagens.
Diante da fuga de líderes criminosos encarcerados e da tomada de agentes prisionais como reféns, o Equador, apoiado pelos Estados Unidos, respondeu com uma declaração de "conflito armado interno" contra 22 facções classificadas como "terroristas". A medida inclui um toque de recolher e o desdobramento de cerca de 22.400 militares.
"Os governos têm essa resposta porque buscam soluções imediatas", explica Mathew Charles, do Observatório Colombiano do Crime Organizado, à AFP.
Desde sua campanha, o presidente Daniel Noboa se declarou a favor da militarização após o assassinato de um candidato presidencial, destaca o "think tank" Insight Crime.
O presidente de 36 anos anunciou no início de janeiro a construção de duas prisões de segurança máxima, seguindo o modelo mexicano e especialmente o salvadorenho.
El Salvador, com apenas seis milhões de habitantes e 8.124 km2, é vítima da violência das gangues, mas agora busca se apresentar como um referencial em segurança.
O governo do presidente Nayib Bukele prendeu mais de 73.000 supostos criminosos sob um controverso estado de emergência criticado por defensores dos direitos humanos. Cerca de 7.000 pessoas inocentes foram libertadas.
- "Política antidrogas equivocada" -
A guerra no Equador contra as organizações criminosas "carece de uma estratégia de saída", acrescenta o "think tank" Insight Crime.
"Sabemos que a linha-dura (...) só funciona imediatamente", insiste Charles, destacando que são necessárias "soluções de longo prazo" com investimento social.
Os criminosos "sempre têm armas" e "vão responder com mais violência", o observa o especialista. "Prender as pessoas não é a resposta, porque o que vimos é que, nas prisões, quem manda, quem controla, são as gangues".
Na Colômbia e no México, seus dois presidentes de esquerda, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, buscam uma mudança de estratégia.
"Na América, a expansão de poderosas facções internacionais tem a ver com uma política antidrogas equivocada", disse o presidente colombiano na rede social X (anteriormente Twitter) esta semana, quando os Estados Unidos propuseram sua "assistência" ao Equador.
"Apesar dos enormes esforços empreendidos por mais de meio século, não foram alcançadas as metas propostas" na luta antidrogas, afirma um relatório do governo colombiano sobre plantações de folha de coca em 2022.
Apesar do apoio militar dos Estados Unidos, a Colômbia continua sendo o principal produtor mundial de cocaína, com pelo menos 1.738 toneladas em 2022, segundo a ONU.
"Os países latino-americanos devem adotar poderosas políticas de empoderamento juvenil", propõe Petro, eleito em 2022.
- "Estratégia a longo prazo" -
O México também está virando a página da "guerra contra as drogas" lançada em dezembro de 2006 pelo então presidente Felipe Calderón. Desde então, mais de 420.000 assassinatos e dezenas de milhares de desaparecimentos foram registrados.
A tentativa de deter os líderes dos cartéis fez com que fossem substituídos por outros "mais jovens, mais violentos e, às vezes, sem visão estratégica", segundo o especialista em segurança Erubiel Tirado, da Universidade Ibero-americana do México.
López Obrador classificou em julho de 2022 a guerra contra o crime iniciada por Calderón como "crime".
"Não se pode enfrentar a violência com a violência", acrescentou.
Nesse sentido, seu governo defende uma abordagem que olhe para as causas do problema, com programas sociais para jovens e agricultores, a fim de reduzir a imigração e o tráfico de drogas.
Ao mesmo tempo, criou um novo corpo de segurança armado (a Guarda Nacional, que substituiu a Polícia Federal). Vários chefões das drogas foram presos durante seu mandato, como um dos filhos do traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, extraditado para os Estados Unidos, onde seu pai cumpre pena de prisão.
"Todos os dias prendemos criminosos. E quando não há opções, ocorrem confrontos", resumiu o presidente em julho de 2022.
A violência no México continua, no entanto, sem dar trégua: após atingir recordes com 29 assassinatos por cada 100.000 habitantes entre 2018 e 2020, em 2022 a cifra ficou em 25/100.000.
A América Latina sofre com "corrupção" e desigualdades sociais, conclui o especialista Mathew Charles, que defende "um programa abrangente de segurança, anticorrupção e investimento social" com estratégias de longo prazo.
T.Suter--VB