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Os limites do combate frontal a cartéis e facções na AL
Depois de El Salvador, o Equador lançou esta semana uma guerra contra cartéis e facções criminosas, uma estratégia que mostrou alguns efeitos perversos na Colômbia e no México, onde as autoridades agora estão experimentando outras abordagens.
Diante da fuga de líderes criminosos encarcerados e da tomada de agentes prisionais como reféns, o Equador, apoiado pelos Estados Unidos, respondeu com uma declaração de "conflito armado interno" contra 22 facções classificadas como "terroristas". A medida inclui um toque de recolher e o desdobramento de cerca de 22.400 militares.
"Os governos têm essa resposta porque buscam soluções imediatas", explica Mathew Charles, do Observatório Colombiano do Crime Organizado, à AFP.
Desde sua campanha, o presidente Daniel Noboa se declarou a favor da militarização após o assassinato de um candidato presidencial, destaca o "think tank" Insight Crime.
O presidente de 36 anos anunciou no início de janeiro a construção de duas prisões de segurança máxima, seguindo o modelo mexicano e especialmente o salvadorenho.
El Salvador, com apenas seis milhões de habitantes e 8.124 km2, é vítima da violência das gangues, mas agora busca se apresentar como um referencial em segurança.
O governo do presidente Nayib Bukele prendeu mais de 73.000 supostos criminosos sob um controverso estado de emergência criticado por defensores dos direitos humanos. Cerca de 7.000 pessoas inocentes foram libertadas.
- "Política antidrogas equivocada" -
A guerra no Equador contra as organizações criminosas "carece de uma estratégia de saída", acrescenta o "think tank" Insight Crime.
"Sabemos que a linha-dura (...) só funciona imediatamente", insiste Charles, destacando que são necessárias "soluções de longo prazo" com investimento social.
Os criminosos "sempre têm armas" e "vão responder com mais violência", o observa o especialista. "Prender as pessoas não é a resposta, porque o que vimos é que, nas prisões, quem manda, quem controla, são as gangues".
Na Colômbia e no México, seus dois presidentes de esquerda, Gustavo Petro e Andrés Manuel López Obrador, buscam uma mudança de estratégia.
"Na América, a expansão de poderosas facções internacionais tem a ver com uma política antidrogas equivocada", disse o presidente colombiano na rede social X (anteriormente Twitter) esta semana, quando os Estados Unidos propuseram sua "assistência" ao Equador.
"Apesar dos enormes esforços empreendidos por mais de meio século, não foram alcançadas as metas propostas" na luta antidrogas, afirma um relatório do governo colombiano sobre plantações de folha de coca em 2022.
Apesar do apoio militar dos Estados Unidos, a Colômbia continua sendo o principal produtor mundial de cocaína, com pelo menos 1.738 toneladas em 2022, segundo a ONU.
"Os países latino-americanos devem adotar poderosas políticas de empoderamento juvenil", propõe Petro, eleito em 2022.
- "Estratégia a longo prazo" -
O México também está virando a página da "guerra contra as drogas" lançada em dezembro de 2006 pelo então presidente Felipe Calderón. Desde então, mais de 420.000 assassinatos e dezenas de milhares de desaparecimentos foram registrados.
A tentativa de deter os líderes dos cartéis fez com que fossem substituídos por outros "mais jovens, mais violentos e, às vezes, sem visão estratégica", segundo o especialista em segurança Erubiel Tirado, da Universidade Ibero-americana do México.
López Obrador classificou em julho de 2022 a guerra contra o crime iniciada por Calderón como "crime".
"Não se pode enfrentar a violência com a violência", acrescentou.
Nesse sentido, seu governo defende uma abordagem que olhe para as causas do problema, com programas sociais para jovens e agricultores, a fim de reduzir a imigração e o tráfico de drogas.
Ao mesmo tempo, criou um novo corpo de segurança armado (a Guarda Nacional, que substituiu a Polícia Federal). Vários chefões das drogas foram presos durante seu mandato, como um dos filhos do traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, extraditado para os Estados Unidos, onde seu pai cumpre pena de prisão.
"Todos os dias prendemos criminosos. E quando não há opções, ocorrem confrontos", resumiu o presidente em julho de 2022.
A violência no México continua, no entanto, sem dar trégua: após atingir recordes com 29 assassinatos por cada 100.000 habitantes entre 2018 e 2020, em 2022 a cifra ficou em 25/100.000.
A América Latina sofre com "corrupção" e desigualdades sociais, conclui o especialista Mathew Charles, que defende "um programa abrangente de segurança, anticorrupção e investimento social" com estratégias de longo prazo.
T.Suter--VB