-
Fifa se diz aberta a negociar com sindicato FIFPro, mas descarta 'monopólio'
-
De Paul chega ao Inter Miami motivado para 'jogar com o melhor do mundo'
-
Kamala Harris não irá se candidatar ao governo da Califórnia
-
EUA impõe sanções econômicas ao ministro Alexandre de Moraes
-
PF cumpre mandado na sede da CBF em investigação sobre crime eleitoral
-
Artistas e cientistas reproduzem rosto de mulher pré-histórica
-
EUA e Índia lançam satélite de observação terrestre
-
Defesa Civil de Gaza relata 14 mortos por disparos israelenses
-
Wirtz marca seu 1º gol pelo Liverpool em amistoso no Japão
-
AFA e River Plate criticam medida de Milei que aumenta impostos sobre clubes
-
Economia do México cresceu 1,2% no 2º trimestre entre ameaças de tarifas dos EUA
-
Trump ameaça Índia com tarifas de 25% a partir de 1º de agosto
-
Ex-treinadora da seleção canadense suspensa por espionagem assume time da Nova Zelândia
-
Granit Xhaka deixa Bayer Leverkusen e volta à Premier League pelo Sunderland
-
Os últimos acontecimentos da guerra em Gaza
-
China quer superar EUA no setor da inteligência artificial
-
Tailândia e Camboja se acusam mutuamente de violar a trégua
-
Como as tarifas de Trump impactarão o cobre chileno?
-
Bicampeã olímpica de biatlo tem morte confirmada 2 dias após acidente em montanha no Paquistão
-
PIB dos EUA cresceu 3% no 2º trimestre, melhor que o esperado
-
Cinco produtos ameaçados pelas próximas tarifas de Trump
-
Bayern de Munique anuncia contratação do atacante colombiano Luis Díaz
-
Gaza, vista do céu, é um território submerso na escuridão
-
China desarticula organização criminosa que vendia bonecas Labubu falsificadas
-
Cidade britânica de Birmingham se despede de Ozzy Osbourne
-
PIB da zona do euro cresceu 0,1% no 2T, mas tensões comerciais afetam a perspectiva
-
Terremoto de magnitude 8,8 na Rússia dispara alertas de tsunami no Pacífico
-
Kate Middleton assina 'miniexposição' em museu de Londres
-
Ataque armado de gangues em funeral deixa sete mortos na Guatemala
-
Brasil goleia Uruguai (5-1) e vai enfrentar Colômbia na final da Copa América feminina
-
Alertas de tsunami são emitidos no Pacífico após forte tremor no litoral russo
-
Países árabes se somam a pedido de desarmamento do Hamas
-
Haddad vê 'sinal' de abertura dos EUA a diálogo sobre tarifas
-
Reino Unido vai reconhecer Estado palestino se Israel não avançar em solução para Gaza
-
Trump 2.0 não tem problemas em fazer dinheiro extra
-
Ataque russo a campo de treinamento deixa 3 mortos e 18 feridos na Ucrânia
-
Bolívia rejeita declarações de presidente peruana de que é um 'país falido'
-
Brasileiro Lucas Ribeiro recebe 4 prêmios do futebol sul-africano
-
Trump diz que se desentendeu com Epstein porque ele contratava funcionários de seu spa
-
Sorteio da Copa do Mundo de 2026 será em dezembro em Las Vegas
-
Agências da ONU pedem que Gaza seja 'inundada' com ajuda alimentar
-
Venus Williams vai competir nas duplas mistas no US Open
-
Haddad vê 'sinal' de abertura dos EUA para diálogo sobre tarifas
-
Camila Osorio é eliminada na 2ª rodada do WTA 1000 de Montreal
-
Trump terá palavra final sobre trégua comercial com a China
-
Papa pede defesa da "dignidade" humana ante "desafio" da IA
-
Tribunal da ONU rejeita pedido de libertação do 'açougueiro da Bósnia' Ratko Mladic
-
Ataques russos deixam 25 mortos na Ucrânia após ultimato de Trump a Putin
-
Com a neve diminuindo, estações de esqui do Chile se adaptam às mudanças climáticas
-
Agências da ONU pedem que Gaza seja 'inundada' com ajuda alimentar para aliviar a fome
Harvard realiza cerimônia de formatura em meio a ameaças de Trump
Milhares de alunos de Harvard celebraram sua formatura nesta quinta-feira (29), dia em que uma juíza americana manteve o bloqueio temporário da iniciativa de Donald Trump que busca proibir a universidade de matricular estudantes estrangeiros.
O presidente americano colocou Harvard no centro da sua batalha contra as universidades de elite do país, que acusa de seguirem um viés esquerdista e de serem antissemitas.
A juíza Allison Burroughs, de Massachusetts, afirmou em audiência que vai prorrogar a suspensão cautelar do veto a estudantes estrangeiros, que concedeu depois que a universidade recorreu à Justiça para impugnar a medida. O objetivo é oferecer "alguma proteção aos estudantes estrangeiros" enquanto a unidade de ensino superior e o governo Trump se preparam para apresentar seus casos, declarou.
"Queremos nos certificar de que não haja mais truques", disse o advogado de Harvard, Ian Gershengorn, acrescentando que os alunos "estão apavorados e já temos pessoas sendo transferidas" para outras universidades.
Em apresentação de última hora antes da audiência, o governo Trump emitiu um aviso formal de sua intenção de impedir Harvard de matricular e hospedar estudantes estrangeiros, iniciando o processo legal de inabilitação para substituir a ordem emitida anteriormente.
Autoridades deram à universidade 30 dias para apresentar provas que mostrem por que a instituição não deveria ser impedida de receber e matricular esses alunos, que representaram 27% do corpo discente em 2025.
- 'Orgulho e aprovação' -
Uma professora de direito presente no tribunal lotado mencionou que o governo Trump estava prolongando o sofrimento dos estudantes estrangeiros. "Harvard está nesse purgatório. O que um estudante internacional deve fazer?", questionou a ex-aluna da faculdade de direito da instituição, que pediu para não ser identificada.
Uma das oito universidades privadas americanas que integram a exclusiva Ivy League, Harvard desatou a ira de Trump após rejeitar publicamente e nos tribunais as reiteradas exigências do governo para que cedesse o controle sobre as matrículas, os currículos e as pesquisas dos alunos.
"Harvard está tratando o nosso país com grande desrespeito, e tudo o que está fazendo é se envolver em cada vez mais problemas", disse o republicano na quarta-feira.
O presidente da universidade, Alan Garber, foi muito aplaudido ao mencionar os estudantes internacionais que estavam presentes na formatura com suas famílias, afirmando que era "como deveria ser", embora não tenha mencionado diretamente o conflito com Trump.
Em certo momento, foi aplaudido de pé, um gesto "revelador do orgulho e aprovação da comunidade", afirmou um estudante à AFP.
Ao contrário de outras universidades, Harvard recorreu aos tribunais para anular estas medidas, que, segundo o governo, visam combater o antissemitismo e invalidar as políticas de diversidade, equidade e inclusão, consideradas como esquerdistas.
Garber reconheceu que a instituição de ensino superior tem problemas com o antissemitismo, mas também com a islamofobia, e declarou que trabalha para garantir que uma variedade de pontos de vista possa ser expressada com segurança no campus.
Para a estudante indiana Uzma Farheen, recém-formada em saúde pública, o dia de hoje mostrou "o amor pela comunidade global". "Estamos unidos para representar poderosamente o que Harvard defende: a verdade, integridade e inclusão."
Em frente a um grande palco, fechado ao público em geral por motivo de segurança, milhares de alunos, professores e convidados se reuniram para ouvir os discursos, incluindo um totalmente em latim.
Muitos alunos da Harvard Kennedy School of Government seguravam balões de plástico que simbolizavam a composição internacional do seu corpo discente.
"Nos últimos dois meses, tem sido muito difícil, tenho me sentido muito vulnerável", disse Lorena Mejia, de 36 anos, que concluiu um mestrado em administração pública e usava uma beca que a identificava como colombiana.
O.Schlaepfer--VB