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Impacto de bombardeios dos EUA às instalações nucleares do Irã: sucesso ou exagero?
Uma semana depois dos bombardeios dos Estados Unidos contra três instalações nucleares iranianas, com os quais Washington se somou a Israel em sua guerra contra a República Islâmica, declarações contraditórias e muitas interrogações geram dúvidas sobre o impacto real dos ataques.
A guerra teve início em 13 de junho, após um ataque maciço de Israel contra o Irã, ao qual acusa de querer desenvolver uma arma atômica, um objetivo desmentido por Teerã.
Confira a seguir um resumo das diferentes posições sobre os ataques.
- EUA comemora um "sucesso histórico" -
Após dias de questionamentos, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, tentou esclarecer a situação na quinta-feira.
"Graças a uma ação militar decisiva, o presidente [americano, Donald] Trump criou as condições para pôr fim à guerra. Dizimando, aniquilando, destruindo - escolham a palavra - as capacidades nucleares do Irã", reforçou Hegseth.
Em sua opinião, foi um "sucesso histórico", que não teria que ser posto em dúvida.
Trump qualificou a operação de um "sucesso militar espetacular" e assegurou que, com ele, o programa nuclear iraniano recuou "décadas".
Em relação às dúvidas sobre as reservas de urânio enriquecido a 60% - que teoricamente poderiam servir para fabricar mais de nove bombas atômicas se o nível subir para 90% -, Trump assegurou que "nada foi tirado da instalação" antes dos ataques.
O diretor da CIA, John Ratcliffe, reforçou a ideia: segundo uma fonte de informação "historicamente confiável e precisa", "várias instalações nucleares iranianas chave foram destruídas e teriam que ser reconstruídas ao longo dos anos", disse.
Mas até mesmo de seu próprio lado, surgem vozes mais prudentes sobre a eficácia da operação.
Um documento secreto americano, divulgado pela emissora CNN, concluiu que o ataque fechou os acessos de algumas instalações, mas não destruiu as centrais subterrâneas. Ao final, o desenvolvimento do programa nuclear iraniano teria sido atrasado em alguns meses. A Casa Branca qualificou o relatório de "totalmente incorreto".
Israel também admitiu que era "cedo demais" para avaliar os resultados.
- Impacto "exagerado", segundo Teerã -
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, relativizou o impacto dos bombardeios em sua primeira aparição pública desde o início do conflito e considerou que Trump tinha "exagerado".
"A partida não terminou", disse um de seus conselheiros, Ali Shamkhani. "Os materiais enriquecidos, o conhecimento e a vontade política continuam".
O governo iraniano disse que antes "tomou as medidas necessárias" para "proteger os equipamentos e o material nuclear".
A grande dúvida é saber onde estão as reservas de mais de 400 kg de urânio altamente enriquecido, que os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) viram pela última vez em 10 de junho.
O organismo supervisor da ONU pede para ter acesso a estas instalações, mas as relações com o Irã estão muito tensas.
Um projeto de lei para suspender a cooperação com o organismo foi aprovado pelo Parlamento iraniano e pelo Conselho dos Guardiões da Revolução, a cargo da legislação no Irã, e aguarda a ratificação final do presidente.
- Quem diz a verdade? -
Todos, inclusive Teerã, estão de acordo em que as instalações de Fordo, Natanz e Isfahan sofreram danos consideráveis.
"Acredito que aniquilado é forte demais. Mas [o programa nuclear iraniano] sofreu enormes danos", disse o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, à rádio francesa RFI.
Segundo ele, milhares de centrífugas, máquinas volumosas e caras utilizadas para enriquecer o urânio, não estão operacionais, devido à "carga explosiva usada e sua extrema sensibilidade às vibrações".
"É certo que, com suas capacidades reduzidas, será muito mais difícil para o Irã continuar no ritmo que estava", acrescentou.
Mas nem todas as centrífugas foram localizadas e algumas estão em paradeiro desconhecido, segundo os especialistas.
Outras instalações nucleares permanecem intactas.
H.Kuenzler--VB