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Conservadores alemães lideram pesquisas em campanha eleitoral ofuscada pela extrema direita
Após uma campanha eleitoral polarizada e marcada pelo avanço da extrema direita, apoiada pelo entorno de Donald Trump, a Alemanha celebra eleições legislativas no domingo (23) com os conservadores, liderados por Friedrich Merz, como favoritos para governar um país mergulhado em uma profunda crise.
Depois de três anos de um governo de coalizão liderado pelo socialdemocrata Olaf Scholz que sofreu um colapso em novembro, os conservadores da CDU/CSU lideram com folga as pesquisas, com 30% das intenções de voto, seguidos pelo partido de extrema direita Alternativa para Alemanha (AfD, 20%).
A eleição antecipada acontece em um contexto de crise econômica, de questionamentos sobre o modelo industrial e geopolítico sobre o qual o país prosperou e de fragmentação do cenário político.
Ao contrário da abordagem centrista da ex-chanceler Angela Merkel, Friedrich Merz promete uma forte guinada à direita para reduzir os receios dos cidadãos com a imigração irregular, tema que alimenta a extrema-direita.
Mas para chegar ao governo, este ex-advogado de investimentos de 69 anos terá que formar uma coalizão, um processo que, mesmo em períodos menos tóxicos e turbulentos, demora várias semanas ou meses.
Apesar de ter buscado recentemente o apoio da AfD para aprovar uma simbólica e controversa moção parlamentar para endurecer a política migratória, Merz descartou de modo veemente a possibilidade de um governo com o partido extremista.
A principal economia da Europa, consciente de seu passado nazista e do Holocausto, acreditou durante muito tempo que estava imune ao avanço da extrema direita que era registrado em outros países do continente.
Mas agora a AfD aparece em segundo lugar nas pesquisas, com clara vantagem sobre os social-democratas do SPD ou seus aliados no governo, os Verdes.
Os demais partidos prometeram aplicar um "cordão sanitário" contra e legenda e não cooperar com a extrema direita, uma postura que a AfD descreveu como o "acordo de um cartel antidemocrático".
O cenário encorajou a AfD, que celebrou a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e recebeu o apoio do magnata Elon Musk, que declarou que "apenas a AfD pode salvar a Alemanha".
Além disso, vários atentados mortais nas semanas que antecederam as eleições inflamaram o debate sobre a imigração e aumentaram o apoio ao partido.
- "Mau presságio" -
Depois de um dos ataques, atribuído a um afegão em situação irregular que esfaqueou e matou um homem de 41 anos e uma criança de dois anos, Merz rompeu a barreira "corta-fogo" anti-AfD para aprovar uma moção e endurecer a política migratória.
A aproximação levou dezenas de milhares de manifestantes às ruas, que denunciaram uma "campanha como se fosse 1933". O atual chefe de Governo do país, Scholz, também criticou o acordo como um "mau presságio" para a negociação pós-eleitoral.
"A imensa maioria dos alemães não quer mais extremismo, mais ódio, nem mais polarização", disse o social-democrata no Bundestag (Parlamento)
Porém, Merz, que culpa Scholz pela ascensão da AfD, argumenta que se as forças moderadas não atuarem, a extrema direita poderá um dia obstruir o trabalho do governo ou, inclusive, "aproximar-se de uma maioria".
"Para todos os partidos de centro está claro que devem trabalhar juntos para evitar que a AfD chegue ao governo e para mantê-la do menor tamanho possível", disse Marianne Kneuer, professora de Política Comparada na Universidade Técnica de Dresden. "Mas até agora nenhum partido teve sucesso nisso".
- Tarefas pendentes -
A toxicidade do debate político nas últimas semanas complica ainda mais a já árdua tarefa de formar um governo em um Parlamento que pode contar com até oito partidos.
Como principais candidatos a aliados da CDU/CSU aparecem os três partidos que integravam a coalizão anterior: os social-democratas de Scholz, os Verdes (embora parte dos conservadores descartem a legenda) e os liberais do FDP, que, no entanto, podem ficar sem presença na Câmara.
Em meio a turbulências geopolíticas, a lista de tarefas do próximo governo é ampla, começando por revitalizar uma economia que antes era invejada ao redor do planeta.
O país tem um cenário de crescimento estagnado desde antes da pandemia, incluindo uma contração nos últimos dois anos.
A China, antes um mercado crucial para as exportações alemãs, virou uma concorrente ferrenha, em particular no setor automotivo, fundamental no berço de marcas como Volkswagen ou Mercedes.
Em Washington, antes um forte aliado de Berlim, Trump ataca a Alemanha por não contribuir o suficiente para a Otan e agita a ameaça das tarifas.
"A incerteza e a escalada de um conflito comercial podem prolongar a recessão por mais um ano no país", alertou o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica.
G.Schmid--VB