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Furacão Rafael toca o solo em Cuba em meio a apagão geral
O ciclone Rafael tocou o solo como um poderoso furacão de categoria 3 na tarde desta quarta-feira (6) em Cuba, em meio a um apagão generalizado, duas semanas após a passagem da tempestade mortal Oscar, que também impactou a ilha durante um corte de eletricidade.
"Rafael tocou o solo no oeste de Cuba", na província de Artemisa, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami.
O furacão chega à ilha com ventos de até 185 km/h, com categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5.
Em Candelaria, cidade de 20.000 habitantes 75 km a sudoeste de Havana e perto do local por onde Rafael entrou, caem chuvas torrenciais com ventos que sacodem com força as copas das árvores, constataram jornalistas da AFP.
Cuba está sem energia elétrica devido à chegada do ciclone. "Fortes ventos causados pelo furacão de forte intensidade Rafael provocaram o desligamento do sistema elétrico nacional", informou na rede X a estatal Unión Eléctrica.
Pouco antes, o NHC tinha alertado para marés de tempestade potencialmente fatais, ventos com força de furacão potencialmente destrutivos e inundações repentinas em parte do oeste do país.
Segundo as previsões, o furacão deve atravessar a ilha e sair pelo Golfo do México, onde começará a perder força.
Cuba acaba de sofrer com a passagem de outro ciclone, Oscar, que deixou oito mortos na ilha, em meio a um apagão total, provocado por falhas nas usinas termelétricas e falta de combustível.
O restabelecimento total da eletricidade levou vários dias em Havana e várias semanas nas áreas afetadas.
- 'Nem uma alma' -
O presidente Miguel Días-Canel informou que está em contato com as províncias que serão mais impactadas por Rafael.
Ventos e chuvas contínuas afetaram Havana nesta quarta-feira. Na capital, de dois milhões de habitantes, as lojas foram fechadas e em vários postos de gasolina, as bombas de combustível foral retiradas, enquanto as ruas estavam quase vazias.
Milhares de pessoas foram evacuadas de vilarejos costeiros de Artemisa e Pinar del Río, onde se espera a passagem do olho do furacão.
"Não há nem uma alma" aqui, disse à AFP Marisol Valle, uma mulher de 63 anos, enquanto tentava retirar alguns móveis antes que a água alcançasse sua casa perto do mar, em Guanimar, uma vila de pescadores a cerca de 70 quilômetros de Havana.
No vilarejo vizinho de Alquizar, Liset Herrera, de 57 anos, lamentou na terça-feira não ter conseguido assistir ao noticiário pela televisão devido à falta de eletricidade.
"Mas pelo que eu vi no telefone", o furacão está se aproximando "e se passar aqui, não vai sobrar nada", disse ela.
De acordo com o jornal oficial Granma, as "operações aéreas" foram suspensas na região oeste do país, uma medida que inclui os aeroportos de Havana e o famoso balneário de Varadero, na província vizinha de Matanzas.
Além disso, as aulas foram interrompidas em várias províncias. Em Havana e outras localidades do oeste de Cuba, o serviço de transporte público também foi suspenso.
Desde o gigantesco apagão, Cuba tem enfrentado vários cortes de energia devido ao déficit crônico na geração de eletricidade. Em setembro de 2022, a ilha já havia sofrido um apagão generalizado após a passagem do furacão Ian pela região oeste.
As graves inundações causadas por Oscar surpreenderam os habitantes de duas localidades em Guantánamo, San Antonio del Sur e Imías, onde foram registrados oito mortos.
Cuba enfrenta sua pior crise econômica em trinta anos. O enorme apagão aconteceu em meio a cortes de energia crônicos, somando-se também à escassez de alimentos e medicamentos e a uma inflação galopante.
A.Ruegg--VB