
-
Trump pede resposta pacífica ao assassinato de Charlie Kirk
-
"Bolsonaro na cadeia!" ou "injusta": brasileiros reagem à condenação do ex-presidente
-
Jason Collins, primeiro jogador assumidamente gay da NBA, luta contra tumor cerebral
-
Explosão em fábrica de fogos de artifício deixa 23 feridos na Venezuela
-
Uefa vai consultar partes interessadas sobre transferência de jogos para outros continentes
-
Jair Bolsonaro é condenado por golpe de Estado
-
Uruguai vai fechar 2025 com amistosos contra México e Estados Unidos
-
Bad Bunny evita shows nos EUA por risco de batidas contra imigrantes
-
Conselho de Segurança da ONU fará reunião urgente após incursão de drones russos na Polônia
-
Enner Valencia deixa Inter para jogar no Pachuca
-
STF forma maioria para condenar Bolsonaro por chefiar trama golpista
-
Agora no City, Donnarumma se diz pronto para estrear na "melhor liga do mundo"
-
Cuba restabelece energia elétrica após apagão total
-
Conmebol troca sede da final da Copa Sul-Americana de 2025
-
Em Chicago, latinos temem até ir à igreja por causa de operações anti-imigrantes
-
FBI divulga fotos de foragido relacionado ao assassinato de ativista conservador nos EUA
-
Primeiro-ministro israelense diz que 'não haverá Estado palestino'
-
Jogador do Las Palmas voltará a jogar após superar câncer pela segunda vez
-
FMI saúda indicadores de inflação e superávit fiscal na Argentina
-
Maduro lança operação militar de 'resistência' ante presença dos EUA no Caribe
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos EUA viajam de volta para casa
-
Sobe para seis o número de mortos por explosão de caminhão de gás no México
-
Mais interação e melhor concentração nas escolas finlandesas após a proibição de celulares
-
Thiago Almada sofre lesão muscular
-
Christian Eriksen assina com Wolfsburg
-
Assassinato do conservador Charlie Kirk reabre feridas da divisão política nos EUA
-
Polônia pede reunião da ONU após incursão de drones russos
-
Estádio Metropolitano de Madri vai sediar final da Liga dos Campeões em 2027
-
Hamas acusa EUA de ser 'cúmplice' do ataque israelense em Doha
-
Assassino de Kirk segue foragido nos EUA após FBI encontrar arma do crime
-
Cantor britânico Ed Sheeran lança seu oitavo álbum
-
Opep mantém previsões de aumento da demanda para 2025 e 2026
-
Nova York recorda atentados do 11 de Setembro em meio à divisão política
-
Energia elétrica volta em 11 das 15 províncias de Cuba após apagão
-
Cubanos dos EUA temem fim de privilégio migratório sob governo Trump
-
Proibir redes sociais para menores, um quebra-cabeça difícil de resolver
-
Grande operação policial em Utah busca assassino de ativista conservador
-
Inflação acelera para 2,9% em agosto nos EUA
-
'Ameaça à democracia': o mundo reage ao assassinato de Kirk, aliado de Trump
-
Órgão da época das Cruzadas volta a ressoar em Jerusalém
-
Príncipe Harry e a família real britânica, um quinquênio de disputas
-
Embaixador britânico nos Estados Unidos é destituído por vínculos com Epstein
-
Com carros elétricos, Etiópia lidera corrida sustentável na África
-
México propõe aumento de tarifas sobre importações com foco nos produtos chineses
-
Assassino de Charlie Kirk, aliado de Trump, continua foragido nos EUA
-
Polônia restringe tráfego aéreo e pede reunião da ONU após incursão de drones russos
-
Sul-coreanos detidos em operação migratória nos Estados Unidos começam a ser libertados
-
Legisladores franceses recomendam proibição das redes sociais para menores de 15 anos
-
China anuncia sanções contra rede social RedNote por gestão de conteúdo
-
Filha do líder norte-coreano Kim Jong Un é sua 'provável sucessora', afirma Seul

Chega ao G20 ideia de arrecadar US$ 250 bi com taxação anual de super-ricos
O economista francês Gabriel Zucman apresentou, nesta quinta-feira (29), às autoridades das principais economias do planeta uma ideia para gerar 250 bilhões de dólares (R$ 1,24 trilhão) por ano para os cofres públicos de todo o mundo: taxar os super-ricos com um imposto sobre a riqueza.
Zucman, de 37 anos, ex-discípulo do renomado economista e especialista em desigualdade Thomas Piketty, foi convidado para explicar sua pesquisa sobre sonegação fiscal dos super-ricos em uma cúpula de ministros das Finanças do G20, que avalia formas de abordar o assunto.
Em entrevista com a AFP à margem dos encontros em São Paulo, o professor da universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, e da Paris School of Economics comentou como bilionários como Elon Musk e Jeff Bezos evitam pagar impostos de renda, como mudar isso e por que os líderes mundiais devem fazê-lo rapidamente para salvar a democracia.
Pergunta: Como se justifica um imposto mínimo para os super-ricos?
Resposta: Há cada vez mais provas de que os sistemas tributários, ao invés de serem progressivos, tendem a ser fortemente regressivos nos escalões mais altos (...) A explosão da riqueza extrema é uma das características que definem a economia mundial. É evidente. E o fato de que estes bilionários pagam muito pouco em impostos se tornou cada vez mais óbvio nos últimos anos.
Uma proposta concreta é que os bilionários paguem a cada ano um imposto de renda equivalente a pelo menos 2% de sua riqueza. Diferentemente da renda, a riqueza é muito bem definida.
Há no mundo cerca de 3.000 pessoas com (fortunas de) bilhões de dólares (...) Isso geraria cerca de 250 bilhões de dólares (R$ 1,24 trilhão) em receitas fiscais adicionais em nível global.
Segundo as melhores estimativas que temos, os países em desenvolvimento precisam de aproximadamente US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,5 trilhões) adicionais para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Sendo assim, podemos obter metade disso apenas com este imposto mínimo aos bilionários.
Pergunta: Como os ministros do G20 reagiram?
Resposta: Hoje é realmente a primeira vez que houve uma discussão como essa em um fórum como o G20. E fui surpreendido pelo fato de que muitos países expressaram apoio à visão de que sim, deveríamos ter acordos internacionais para taxar os super-ricos, aumentar a progressividade fiscal e lutar contra a desigualdade. Penso que é um avanço muito positivo.
É apenas o começo de uma conversa. Tem que haver uma discussão inclusiva e mais estudos para ter os detalhes.
Pergunta: Obviamente, muitos bilionários vão odiar a ideia. Que mensagem manda para eles? Tem medo de incomodar pessoas tão poderosas?
Resposta: É bom que a odeiem porque isso mostra que de fato fará a diferença.
De fato, este será o único imposto que será muito difícil para eles sonegarem. O imposto de renda é muito fácil de sonegar. (Os super-ricos) também são muito bons em sonegar o imposto sobre as heranças ou o imposto estatal. Portanto, sim, vão resistir.
Mas o que mais temo são as consequências da inação. Penso que é mais arriscado continuar (com a tendência atual) de um aumento da concentração da riqueza e uma injustiça social.
É pouco provável que as desigualdades que temos hoje (...) sejam muito sustentáveis. São corrosivas para a democracia.
F.Fehr--VB