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Indecisos, o voto-chave nas eleições presidenciais na Argentina
Em sua pequena clínica em Buenos Aires, a veterinária Diana Del Río está ansiosa com a decisão que tomará nas eleições presidenciais da Argentina neste domingo (19). Diante da falta de opções, ela pensa em votar em branco.
"Parte o meu coração porque não me parece certo, mas vou votar em branco porque não gosto de nenhum dos candidatos", disse a mulher de 62 anos à AFP.
"Um me parece um louco desrespeitoso e o outro não parece uma boa pessoa. Conhecemos sua atuação há muitos anos, parece desrespeitoso de um ponto de vista diferente", sinalizou.
Enfrentando a sua pior crise econômica em décadas, a Argentina elegerá neste domingo o próximo presidente entre o atual ministro da Economia, o peronista Sergio Massa, sob o qual a inflação anual chegou a 143% e a pobreza a 40%, e o líder libertário e ultradireitista Javier Milei, que promete fechar o Banco Central e dolarizar a economia.
"Muitos se veem sem opção. Há um importante grupo de eleitores que sente muita rejeição por ambos candidatos. Eles podem ser decisivos", opinou Benjamín Gedan, diretor do Projeto Argentina no Wilson Center, em Washington.
As pesquisas indicam um empate técnico entre os dois candidatos e esse cenário de decisões de última hora serão cruciais.
"O país está dividido meio a meio. Vou tomar a decisão no último momento, depois de ter retirado todas as minhas calculadoras", disse Ernesto Velásquez, funcionário de TI de 41 anos.
- "Uma vergonha" -
A cientista política Belén Amadeo, da Universidade de Buenos Aires, explica que a quantidade de indecisos está relacionada à derrota da conservadora Patricia Bullrich, da coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança, que obteve 24% dos votos no primeiro turno, frente aos 37% de Massa e 30% de Milei.
"Todas essas pessoas estão desarticuladas. Há um terço da população que não sabe em quem votar", explicou à AFP.
O panorama para o segundo turno é agora de "minorias se enfrentando e muitas pessoas angustiadas com sua escolha", disse Amadeo.
Para María López, uma vendedora de 39 anos, "nenhum dos dois candidatos me parece uma boa opção para seguir em frente com a crise que temos. Mas são as opções que temos", considerou.
Na rua, Juan Cruz Kosiak, um jovem de 23 anos, distribui folhetos publicitários. Ele trabalha informalmente e no mês passado ganhou 85 mil pesos (cerca de US$ 252 ou R$ 1,167 na cotação atual), pouco mais de meio salário mínimo.
"Estamos em novembro e não se pode planejar para além do Natal. Não posso votar por nenhum dos dois candidatos, porque não votaria em uma pessoa que faz propaganda política com uma motosserra na mão, nem votar no Massa, porque Massa presidente não vai resolver o que Massa ministro da Economia criou", criticou.
Há quem já tenha decidido o seu voto, embora com insatisfação. Um deles é Pablo Rivera, que mantém uma floricultura de rua no bairro de Recoleta há 30 anos, embora tenha perdido vários de seus clientes que não se permitem mais pequenos luxos como comprar um buquê de flores com ele.
"Se eu votar, votarei em Milei porque Massa não é apresentável, mas também não gostaria de votar em Milei. Este país é uma vergonha", disse o homem de 55 anos.
Já Margarita Pérez, uma aposentada de 69 anos, diz que poderia votar no atual ministro da Economia.
"Eu me inclinaria por Massa porque já o conheço, mas a verdade é que não sei", contou. "Estamos cansados destes presidentes que não fazem nada por nós. Milei me dá medo, não sei se é um homem inteligente ou um louco", completa.
R.Braegger--VB